Pep Guardiola candidato ao Parlamento da Catalunha

Treinador de futebol diz que não será deputado, mas quis participar porque apoia a independência.

Foto
Guardiola a votar no referendo que as autoridades espanholas não reconheceram JOSEP LAGO/AFP

Guardiola, que está na China com a sua equipa, explicou, segundo o jornal El País, que não pretende ocupar o lugar de deputado, caso seja eleito. Continuará a ser treinador de futebol. Porém, considera que ir até ao fim com a sua candidatura é um gesto de apoio ao processo pela independência, que defende.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Guardiola, que está na China com a sua equipa, explicou, segundo o jornal El País, que não pretende ocupar o lugar de deputado, caso seja eleito. Continuará a ser treinador de futebol. Porém, considera que ir até ao fim com a sua candidatura é um gesto de apoio ao processo pela independência, que defende.

A lista pela qual Guardiola se apresenta é uma coligação de várias forças, as principais a Convergência e União (de Artur Mas, o actual presidente da região), e a Esquerda Republicana. Também junta três associações pró-independência, AMI, ANC e Òmnium cultural, sendo Guardiola sócio das duas últimas. O acordo entree os dois partidos e as entidades sociais vai ser apresentado publicamente ao início da noite desta segunda-feira, no Museu de História Natural da Catalunha.

O treinador apoiou as mobilizações maciças de 11 de Setembro a favor da independência, em 2012 e em 2013. Em Novembro do ano passado, deslocou-se a Barcelona para participar na consulta que se realizou no dia 9 sobre a independência, e que não foi reconhecida pelas autoridades espanholas.