Amália de Vhils inaugurada em Alfama

Efígie de Amália feita pelo street artist Vhils em calçada portuguesa revelada partir de quinta-feira em Alfama. Depois será capa de disco.

Foto

Para a capa de Amália, as Vozes do Fado, com lançamento a 17 de Julho, ao pensar no fado como música urbana, pertencente às ruas, emanada do povo, lembrou-se de pedir ao street artist Vhils (Alexandre Farto) que, em colaboração com os calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, criasse uma efígie de Amália feita em calçada portuguesa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Para a capa de Amália, as Vozes do Fado, com lançamento a 17 de Julho, ao pensar no fado como música urbana, pertencente às ruas, emanada do povo, lembrou-se de pedir ao street artist Vhils (Alexandre Farto) que, em colaboração com os calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, criasse uma efígie de Amália feita em calçada portuguesa.

Para Vhils, é-lhe cara a remissão para o graffiti emblemático do Maio de 68 “sous les páves, la plage” (sob a calçada, a praia), um dos momentos fundadores da street art. A imagem de Amália, que habita desde esta quinta-feira o bairro de Alfama depois de inaugurada pela vereadora da Cultura Catarina Vaz Pinto, parte do chão e segue parece acima. “A parede é importante porque transpira todas as nossas memórias e guarda a emoção do fado cantado na rua”, justificou Ruben Alves ao PÚBLICO. Mas importante também, acrescenta o realizador, porque a partir de hoje, “quando chover, as pedras da calçada vão chorar” como se escutassem um fado de Amália.