Cem parabéns

Não há luto: só saudades boas.

Richard Brody escreve sobre cinema para a New Yorker desde 1999 e, para os assinantes forretas da versão iPad (como é o meu caso), é o autor (embora previsivelmente ortodoxo) de pequenas digressões em vídeo sobre filmes invulgarmente bons.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Richard Brody escreve sobre cinema para a New Yorker desde 1999 e, para os assinantes forretas da versão iPad (como é o meu caso), é o autor (embora previsivelmente ortodoxo) de pequenas digressões em vídeo sobre filmes invulgarmente bons.

Por exemplo, a pequena peça dele sobre a morte de Manoel de Oliveira (com o título Postcript: Manoel de Oliveira) é entusiasticamente corajosa e inesperada: "In 2003, (atenção à vírgula New Yorker) Oliveira made A Talking Picture the very title of which makes explicit reference to his first-hand experience of modern cinematic marvels, (lá está, outra vez, a vírgula oxoniana) and the substance of which, set in July, 2001, renders it the best movie I've seen that responds to the September 11th attacks." Nem menos...

Eis quem também nasceu em 1915: Frank Sinatra, o antologista Alan Lomax, Rosetta Tharpe, Édith Piaf, Ray Ellington, Les Paul e Donald Mills dos Four Mills Brothers.

Não é uma lista qualquer. Acrescentem-se Roland Barthes, Saul Bellow, Orson Welles, Arthur Miller, Robert Motherwell e Michael Kidd.

Não há luto: só saudades boas.