O choradinho da burguesa infeliz

Jennifer Aniston é bastante boa, mas não chega para salvar um filme manipulador.

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Mas Aniston não chegou às nomeações e o filme de Daniel Barnz acabou por ficar pelo caminho – merecidamente, há que dizê-lo. Não por culpa de Aniston, de facto bastante boa no papel de uma advogada de Los Angeles, deprimida, cínica e quase quase suicida na sequência de uma tragédia pessoal, e que tem como única amiga a empregada mexicana que a tenta desesperadamente manter presa à vida (Adriana Barraza, igualmente bastante boa num papel ingrato).

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Mas Aniston não chegou às nomeações e o filme de Daniel Barnz acabou por ficar pelo caminho – merecidamente, há que dizê-lo. Não por culpa de Aniston, de facto bastante boa no papel de uma advogada de Los Angeles, deprimida, cínica e quase quase suicida na sequência de uma tragédia pessoal, e que tem como única amiga a empregada mexicana que a tenta desesperadamente manter presa à vida (Adriana Barraza, igualmente bastante boa num papel ingrato).

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A culpa é mesmo do lado abertamente manipulador e “programado” do filme, que nunca especifica abertamente a natureza da tragédia de Claire mas passa o tempo a explorá-la, que lança pistas interessantes no modo como a sua dor a parece levar para um universo cheio de fantasmas mas parece depois refugiar-se (talvez até sem o perceber) no choradinho da burguesa infeliz. Havia um bom filme pelo meio de Um Sopro de Vida – e certamente com os actores para isso – mas não foi o que Daniel Barnz fez.