Prémio Vasco Graça Moura de cidadania cultural tem valor de 40.000 euros

Prémio terá uma periodicidade anual e é uma homenagem ao escritor desaparecido no ano passado.

Foto
O Prémio Vasco Graça Moura é uma homenagem ao poeta, escritor e ensaísta falecido em Abril do ano passado Daniel Rocha

O Prémio Vasco Graça Moura, uma homenagem ao poeta, escritor e ensaísta falecido em Abril do ano passado, que presidiu ao júri dos prémios literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luís, tem "uma natureza muito abrangente, e é vocacionado para distinguir a cidadania cultural", afirma a Estoril-Sol em comunicado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Prémio Vasco Graça Moura, uma homenagem ao poeta, escritor e ensaísta falecido em Abril do ano passado, que presidiu ao júri dos prémios literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luís, tem "uma natureza muito abrangente, e é vocacionado para distinguir a cidadania cultural", afirma a Estoril-Sol em comunicado.

O galardão terá uma periodicidade anual, no valor de 40.000 euros, e "estabelece uma nova parceria da Estoril-Sol com a Editora Babel", segundo a mesma fonte, sem adiantar pormenores.

O Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, cujo valor pecuniário passou de 5000 para 10.000 euros, foi criado em 2008, no âmbito das comemorações do 50.º aniversário da Estoril-Sol, e "propõe-se distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português, sem qualquer obra publicada no género e com idade não superior a 35 anos".

No ano passado, tal como aconteceu na primeira edição, o galardão não foi entregue, dada a "falta de qualidade das obras apresentadas", conforme ficou exarado em acta pelo júri. Além do valor pecuniário, a obra vencedora é publicada pela editora Gradiva. Paula Cristina Torres Rodrigues, com o romance Horizonte e Mar, foi a mais recente vencedora deste galardão, em 2013, tendo a obra sido publicada no ano passado.

O grupo, no mesmo comunicado, afirma que volta a instituir, este ano, o Prémio Literário Fernando Namora, destinado a romances publicados no ano transacto, e com o valor pecuniário de 15.000 euros. Bruno Vieira do Amaral, com o romance As Primeiras Coisas, foi o vencedor em 2014.

O júri dos prémios literários é presidido por Guilherme d'Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, e integra ainda José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa de Críticos Literários, Maria Carlos Loureiro, pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Maria Alzira Seixo, Liberto Cruz e João Lobo Antunes, convidados a título individual e ainda Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril-Sol.