O fumeiro das vaidades

Paul Thomas Anderson confirma ser o verdadeiro herdeiro da "nova Hollywood" em mais um grandíssimo filme.

Foto

Pega no livro homónimo de Thomas Pynchon e faz dele uma espécie de film noir desconstruído, Chinatown visto por uma nuvem de ganza, Raymond Chandler a contar uma história à James Ellroy enquanto tripa em ácido de boa qualidade, onde o detective charrado de Joaquin Phoenix serve de guia para um “fumeiro de vaidades” com uma mulher quase fatal como pretexto. É, outra vez, Anderson a brincar ao “Grande Filme Americano” e a provar no processo que é o herdeiro mais puro e verdadeiro da “nova Hollywood” dos anos 1970. É um grandíssimo filme – e a sua ausência dos Óscares diz tudo sobre ele e sobre o estado da Hollywood de hoje.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Pega no livro homónimo de Thomas Pynchon e faz dele uma espécie de film noir desconstruído, Chinatown visto por uma nuvem de ganza, Raymond Chandler a contar uma história à James Ellroy enquanto tripa em ácido de boa qualidade, onde o detective charrado de Joaquin Phoenix serve de guia para um “fumeiro de vaidades” com uma mulher quase fatal como pretexto. É, outra vez, Anderson a brincar ao “Grande Filme Americano” e a provar no processo que é o herdeiro mais puro e verdadeiro da “nova Hollywood” dos anos 1970. É um grandíssimo filme – e a sua ausência dos Óscares diz tudo sobre ele e sobre o estado da Hollywood de hoje.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml
ARTIGO_CINEMA