Movimento quer defender a noite no Centro Histórico de Viseu

Proprietários de bares e restaurantes querem zona histórica de Viseu “dinâmica, cosmopolita e interessante”.

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Paulo Ricca

O Movimento arrancou já com uma petição, que entregou na autarquia local, em que propõe que os bares, casas de fado e estabelecimentos análogos tenham um horário de inverno em que o encerramento deve ser, de domingo a terça-feira, às 02h00. De quarta a sábado, o horário estender-se-ia até às 04h00. Já nos meses de Verão (de Abril a Setembro), o encerramento dos espaços seria 04h00. Horários compatíveis com a actividade económica e com o descanso de quem habita no Centro Histórico, garantem os proprietários.

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O Movimento arrancou já com uma petição, que entregou na autarquia local, em que propõe que os bares, casas de fado e estabelecimentos análogos tenham um horário de inverno em que o encerramento deve ser, de domingo a terça-feira, às 02h00. De quarta a sábado, o horário estender-se-ia até às 04h00. Já nos meses de Verão (de Abril a Setembro), o encerramento dos espaços seria 04h00. Horários compatíveis com a actividade económica e com o descanso de quem habita no Centro Histórico, garantem os proprietários.

“Para já estamos centrados na questão dos horários, mas há outras ideias que queremos discutir com todas os intervenientes e entidades públicas e privadas”, disse a porta-voz, admitindo tratar-se de um assunto de “difícil consenso”.

“O Movimento existe para, de forma construtiva, debater todos os assuntos e medidas que se podem adoptar, desde a questão dos horários, até às acessibilidades, estacionamento, reabilitação urbana e segurança”, reforçou Cláudia Marques. O recurso a videovigilância é, por exemplo, uma das medidas que os bares aceitam.

O Centro Histórico de Viseu concentra uma grande parte de bares e outros estabelecimentos de diversão nocturna. A convivência com outros agentes económicos e moradores não tem sido, contudo, pacífica. Em causa, os ruídos e o vandalismo. Problemas que o Movimento espera ajudar a sanar. “Estamos para a discussão, não para bater o pé. Este é um Movimento aberto”, realçaram alguns dos elementos que fazem parte do grupo que quer demonstrar que esta zona da cidade “é o local certo para se viver”.