Circulação de notas falsas cai 39% num ano

Notas de 20 euros são as mais contrafeitas em Portugal. Na zona euro, a contrafacção aumentou 44% no segundo semestre.

Foto
Notas de 20 euros são as mais falsificadas em Portugal e na Euroa Rui Gaudêncio

No segundo semestre, o BdP detectou 4416 notas falsas no mercado, praticamente metade do que se verificou no mesmo período de 2013. Pelo contrário, na zona euro, o Banco Central Europeu (BCE) avança que a tendência foi de aumento. No total, foram retiradas de circulação 507 mil notas, mais 44% comparando com o ano anterior. O BCE diz que apesar do aumento expressivo, “a quantidade de contrafacções permanece muito reduzida em comparação com o número de notas de euro genuínas em circulação no mesmo período (mais de 15 mil milhões no segundo semestre de 2014)”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

No segundo semestre, o BdP detectou 4416 notas falsas no mercado, praticamente metade do que se verificou no mesmo período de 2013. Pelo contrário, na zona euro, o Banco Central Europeu (BCE) avança que a tendência foi de aumento. No total, foram retiradas de circulação 507 mil notas, mais 44% comparando com o ano anterior. O BCE diz que apesar do aumento expressivo, “a quantidade de contrafacções permanece muito reduzida em comparação com o número de notas de euro genuínas em circulação no mesmo período (mais de 15 mil milhões no segundo semestre de 2014)”.

Por cá, 51,4% das notas apreendidas são de 20 euros. Também na Europa, esta é a nota mais apreendida.

Quem aceita uma nota falsa não a pode trocar por uma autêntica. Para reconhecer a autenticidade, o BdP aconselha a observar de imediato a nota, no momento em que é recebida. Quem tiver na mão uma falsificação deve registar os dados de quem lha entregou, “bem como as circunstâncias em que essa transmissão ocorreu” e informar a Polícia Judiciária ou o regulador do sistema bancário. O BdP sublinha que estas informações “são muito importantes para a intervenção das entidades policiais”.