Miguel Horta e Costa constituído arguido no caso Mensalão

Antigo presidente da PT afirma ter confiança na justiça.

Foto
Acções de Miguel Horta e Costa como presidente da PT estão em causa Nuno Ferreira Santos

"Estou profundamente confiante na justiça. Tratou-se de uma calúnia sem fundamento, feita em 2012, sobre pretensos factos ocorridos há 11 anos (2003-2004) e que, estou certo, será completamente esclarecida", afirma Miguel Horta e Costa, numa declaração escrita enviada este sábado à agência Lusa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Estou profundamente confiante na justiça. Tratou-se de uma calúnia sem fundamento, feita em 2012, sobre pretensos factos ocorridos há 11 anos (2003-2004) e que, estou certo, será completamente esclarecida", afirma Miguel Horta e Costa, numa declaração escrita enviada este sábado à agência Lusa.

Segundo o Diário de Notícias, o antigo presidente da Portugal Telecom (PT) foi constituído arguido na sexta-feira no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). A investigação, refere o jornal, foi aberta pelo Ministério Público na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades brasileiras para Miguel Horta e Costa.

Em 2012, o publicitário brasileiro Marcos Valério, condenado como executor do Mensalão, afirmou que o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva teria negociado directamente com Miguel Horta e Costa, então presidente da Portugal Telecom, um pagamento da operadora portuguesa para o seu partido. Na altura, Horta e Costa negou logo o envolvimento no caso.

Conhecido como Mensalão, este caso de corrupção, que envolve esquemas de compra de votos para aprovação de projectos, marcou os governos do Partido dos Trabalhadores, então liderado por Lula da Silva.