Portugueses apelam ao voto no Syriza nas eleições gregas

Um manifesto internacional de apoio ao partido liderado por Alexis Tsipras recolheu o apoio de várias figuras da política e da cultura.

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Sérgio Godinho é um dos subscritores Nuno Ferreira Santos

Os subscritores ligam os resultados das eleições gregas ao próprio destino da Europa: "Por toda a Europa, acreditamos que a mudança na Grécia não irá afectar apenas o futuro do povo grego. Uma vitória do Syriza permitiria à Grécia sair da presente situação de catástrofe, mas representaria também um início de mudança na Europa. Romper com as políticas de austeridade das instituições europeias seria um sinal, uma fonte de esperança para quem quer dignidade."

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Os subscritores ligam os resultados das eleições gregas ao próprio destino da Europa: "Por toda a Europa, acreditamos que a mudança na Grécia não irá afectar apenas o futuro do povo grego. Uma vitória do Syriza permitiria à Grécia sair da presente situação de catástrofe, mas representaria também um início de mudança na Europa. Romper com as políticas de austeridade das instituições europeias seria um sinal, uma fonte de esperança para quem quer dignidade."

A esse respeito, alguns pontos do programa do Syriza são apresentados como condição para resolver a crise europeia: "O Syriza quer um novo rumo, um país livre de corrupção e clientelismo, optando por um novo tipo de desenvolvimento em benefício da maioria da sua população. Proporá uma Conferência Europeia da Dívida no sentido de cancelar uma parte da sua dívida e definir, para a restante, modalidades de pagamento que facilitem a recuperação económica através de um programa de investimento público (que não seria incluído no Pacto de Estabilidade e Crescimento). Ao nível europeu, este Governo irá propôr um “Novo Acordo Europeu” para o desenvolvimento humano e de transição ambiental. Precisamos de romper com a ideia que está a destruir o colectivo europeu e a permitir uma perigosa influência do populismo nacionalista e de extrema-direita. "

Entre os apoiantes internacionais deste manifesto encontram-se alguns influentes intelectuais europeus e norte-americanos como Judith Butler, Giorgio Agamben, Noam Chomsky, Susan George, Jean Ziegler e Slavoj Zizek.