Chama-se Leira de Cima, fica em Paredes de Coura e está aberta todas as tardes e noites (tel: 251 788 288). Às sextas e sábados só fecha às 4 da manhã. Bárbara Moreira é a pessoa iluminada que a criou e mantém, com sentido de missão: "A verdade é que não há nada deste género, com petiscos regionais, servidos desta forma e até fora de horas, numa zona em que devia haver." Os petiscos e os doces mudam todos os dias.

Chama-se Leira de Cima, fica em Paredes de Coura e está aberta todas as tardes e noites (tel: 251 788 288). Às sextas e sábados só fecha às 4 da manhã. Bárbara Moreira é a pessoa iluminada que a criou e mantém, com sentido de missão: "A verdade é que não há nada deste género, com petiscos regionais, servidos desta forma e até fora de horas, numa zona em que devia haver." Os petiscos e os doces mudam todos os dias.

Leira de Cima (cujo telefone, sortudos, é 251 788 288) é um bar, café e restaurante que dá lições ao resto do país. C.C. descreve-o bem com uma pergunta: "devemos chamar-lhe a nossa casa fora de casa?"

Sim, devemos — se a nossa casa fosse o paraíso que sentimos ali, no Leira de Cima. A malga de vinho verde custa 80 cêntimos. A de vinho maduro vai até ao um euro. É o preço, também, dos pimentos Padrón.

Imagine-se: uma sopa (1,50 euros), uma malga (sim!) de vinho verde (0,80 euros), um prato de pimentos Padrón (1 euro), uma cesto de bom pão (1 euro) e uma sobremesa de leite-creme, arroz doce ou fatia de bolo ou rabanada (1 euro). Tudo por apenas 5,30 euros.

Dir-se-ia estarmos numa taberna de luxo, com preços de taberna e ambiente de "bar, doce lar": o título da boa nova. Já lá estamos!