Ah quanto pós-modernismo

Felizmente, há a música de Mozart para compensar, o empenho do elenco e alguns momentos de ironia a não deixar que tudo se torne ainda mais insuportável.

Foto

O problema não é a ideia, é o que se faz com ela; e o austríaco Michael Sturminger, adaptando (com a colaboração de Markus Schleinzer, realizador de Michael) a sua própria criação teatral , sobrecarrega o filme com tanta camada de pós-modernismo, tanta câmara à mão e tanta porta entre teatro e cinema que acaba por nunca explorar nada a fundo. Variações de Casanova faz um vistão a fingir que é profundo mas fica tudo pela rama espertalhona, no exacto oposto, por exemplo, de um Werner Schroeter. Felizmente, há a música de Mozart para compensar, o empenho do elenco e alguns momentos de ironia a não deixar que tudo se torne ainda mais insuportável. <_o3a_p>

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O problema não é a ideia, é o que se faz com ela; e o austríaco Michael Sturminger, adaptando (com a colaboração de Markus Schleinzer, realizador de Michael) a sua própria criação teatral , sobrecarrega o filme com tanta camada de pós-modernismo, tanta câmara à mão e tanta porta entre teatro e cinema que acaba por nunca explorar nada a fundo. Variações de Casanova faz um vistão a fingir que é profundo mas fica tudo pela rama espertalhona, no exacto oposto, por exemplo, de um Werner Schroeter. Felizmente, há a música de Mozart para compensar, o empenho do elenco e alguns momentos de ironia a não deixar que tudo se torne ainda mais insuportável. <_o3a_p>

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml
ARTIGO_CINEMA