Telecom Itália dá luz verde para explorar integração da TIM Brasil com a Oi

Conselho de administração admite novos passos num mercado que está em fase de consolidação.

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"Os próximos passos, caso haja algum, serão submetidos à aprovação do conselho, após o parecer do Comité de Conselheiros Independentes", acrescenta o documento, divulgado após uma reunião convocada expressamente para analisar a situação do negócio no Brasil.

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"Os próximos passos, caso haja algum, serão submetidos à aprovação do conselho, após o parecer do Comité de Conselheiros Independentes", acrescenta o documento, divulgado após uma reunião convocada expressamente para analisar a situação do negócio no Brasil.

O mercado brasileiro está em fase de consolidação e a Oi, operadora brasileira que está em processo de combinação de negócios com a Portugal Telecom, é uma das partes interessadas no projecto. Os analistas têm apontado o elevado nível de endividamento da Oi como um constrangimento para uma eventual consolidação no Brasil, apontando como caminho a venda de ativos estratégicos. Entre estes activos está a PT Portugal, que desde Maio passou a estar integrada na operadora brasileira e é alvo de duas ofertas de compra.

O grupo francês Altice está a oferecer 7025 milhões de euros, enquanto o fundo britânico Apax Partners, em conjunto com o norte-americano Bain Capital, apresentaram uma proposta avaliada em mais 50 milhões de euros (7075 milhões de euros) sobre a PT Portugal, que detém a Meo e o Sapo, entre outros. Os fundos deverão apresentar uma proposta firme já no final da próxima semana.

Paralelamente, decorre uma oferta pública de aquisição sobre a PT SGPS, empresa que detém 25% da Oi e a dívida de quase 900 milhões de euros da Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES). A empresária angolana Isabel dos Santos, através da Terra Peregrin, propõe cerca de 1,21 mil milhões de euros pela totalidade das ações da empresa portuguesa, ao preço de 1,35 euros por cada título.