Grupo coordenado pela "Porto Vivo" propõe fundo para desenvolver reabilitação urbana

Este fundo seria financiado em parte pelos fundos comunitários e uma outra parte pela banca comercial.

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A Câmara do Porto tem uma taxa de IMI de 0,4%. Rio quer fixá-la em 0,36% Nelson Garrido

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo, Álvaro Santos, explicou que, de acordo com a proposta, este fundo seria financiado em parte pelos fundos comunitários e uma outra parte pela banca comercial.

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Em declarações à agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo, Álvaro Santos, explicou que, de acordo com a proposta, este fundo seria financiado em parte pelos fundos comunitários e uma outra parte pela banca comercial.

"O Grupo de Acção Local propõe a criação de um fundo de desenvolvimento urbano em Portugal à semelhança do que se passa noutros países e à semelhança também da boa experiência que o Jessica nos deixou", disse.

De acordo com Álvaro Santos, este fundo destinar-se-ia a "apoiar iniciativas, públicas ou privadas, em espaço urbano e concretamente projectos de reabilitação urbana", pretendendo o grupo apresentar esta proposta ao Governo até Fevereiro de 2015.

"Estes fundos de desenvolvimento urbano têm o mérito de alavancar investimento privado e da banca numa proporção que pode ir de três a cinco vezes", justificou.

O presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo disse ainda à agência Lusa que a tipologia de investimento a ser abarcada por este fundo está ainda a ser afinada, mas antecipou que pretendem que "possa haver um apoio ao pequeno investidor" para que estes fundos não fiquem só pelos grandes projectos.

"Se nós conseguirmos apontar aqui um caminho às entidades competentes, nomeadamente às governamentais, que vão ter à sua disposição a gestão dos fundos comunitários, acho que estamos a dar um contributo para que a reabilitação urbana possa ser muito mais intensificada nos próximos anos", sublinhou.

O Grupo de Acção Local é uma rede de parceiros que a Porto Vivo dinamiza e coordena no âmbito de um projecto europeu que a Porto Vivo participa conjuntamente com mais nove cidades europeias, o CSI Europe.

Este grupo, de âmbito nacional, envolve cerca de 20 parceiros, entre a Câmara do Porto, a Universidade do Porto, Fundação de Serralves, a Santa Casa da Misericórdia ou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).