Já não há palavras

O Ministério da Educação e Ciência de Nuno Crato não cessa de nos surpreender. Infelizmente, pelas más razões. Como se já não bastasse o arranque dramático do ano lectivo, eis que, três semanas após o início das aulas da 5 de Outubro, brota uma ordem absurda e com laivos de ilegalidade. A saber: o MEC quer que os directores dos agrupamentos escolares subscrevam um despacho que pura e simplesmente arrasa com as listas da Bolsa de Contratação de Escola publicadas no passado dia 12, anulando, assim, as colocações decorrentes desse concurso. Ou seja, quando se aguardava pela publicação das listas que corrigissem os erros do concurso anterior, da prodigiosa imaginação ministerial salta mais uma confusão capaz de relançar o caos nas escolas e nas vidas de milhares de professores e alunos. Já não há palavras para qualificar o consulado do ministro Crato.

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O Ministério da Educação e Ciência de Nuno Crato não cessa de nos surpreender. Infelizmente, pelas más razões. Como se já não bastasse o arranque dramático do ano lectivo, eis que, três semanas após o início das aulas da 5 de Outubro, brota uma ordem absurda e com laivos de ilegalidade. A saber: o MEC quer que os directores dos agrupamentos escolares subscrevam um despacho que pura e simplesmente arrasa com as listas da Bolsa de Contratação de Escola publicadas no passado dia 12, anulando, assim, as colocações decorrentes desse concurso. Ou seja, quando se aguardava pela publicação das listas que corrigissem os erros do concurso anterior, da prodigiosa imaginação ministerial salta mais uma confusão capaz de relançar o caos nas escolas e nas vidas de milhares de professores e alunos. Já não há palavras para qualificar o consulado do ministro Crato.