Mark Deputter mantém-se no Teatro Maria Matos, mas São Luiz está sem director

Sem adiantar se haverá novo concurso de recrutamento, a EGEAC apenas acrescenta que a escolha da direcção artística do São Luiz "será objecto de avaliação e decisão futura".

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Mark Deputter está no Teatro Municipal Maria Matos desde 2008 Enric Vives-Rubio

Num curto comunicado, a EGEAC anunciou que deu por concluído o processo de recrutamento para as direcções artísticas dos dois teatros municipais, iniciado em Abril, mas, no caso do São Luiz, esclareceu que "nenhuma das candidaturas [finalistas] reunia as condições necessárias no que respeita à estratégia e objectivos definidos".

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Num curto comunicado, a EGEAC anunciou que deu por concluído o processo de recrutamento para as direcções artísticas dos dois teatros municipais, iniciado em Abril, mas, no caso do São Luiz, esclareceu que "nenhuma das candidaturas [finalistas] reunia as condições necessárias no que respeita à estratégia e objectivos definidos".

Fonte da EGEAC explicou à agência Lusa que as três candidaturas finalistas eram de Miguel Abreu, Filipe Crawford e Américo Rodrigues (antigo director artístico do Teatro Municipal da Guarda).

Sem adiantar se haverá novo concurso de recrutamento, a EGEAC apenas acrescenta que a escolha da direcção artística do São Luiz "será objecto de avaliação e decisão futura".

No caso deste teatro municipal, localizado no Chiado, a direcção artística estava a cargo, desde 2011, de José Luís Ferreira.

Com a saída deste, a nível interno, a direcção executiva foi assumida por Aida Tavares, adjunta da anterior direcção, que já assinou a programação da temporada 2014/2015.

No Teatro Municipal Maria Matos, o caso é de continuidade, já que Mark Deputter está na direcção artística desde 2008, imprimindo uma identidade virada para a criação independente contemporânea, em rede com outros espaços culturais internacionais.

Os júris de ambos os concursos foram presididos por Miguel Honrado, presidente da EGEAC.

No processo de recrutamento, aos candidatos era-lhes exigido seis anos de experiência em direcção artística ou dez anos de experiência em programação cultural, para um contrato de trabalho por quatro anos.

Numa segunda fase de selecção, os candidatos deveriam apresentar uma proposta artístico-cultural para o teatro municipal em causa.