BCP já recomprou toda a dívida que tinha garantia do Estado

Banco antecipou a recompra de duas emissões que ainda estavam activas.

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Nuno Amado evita os custos elevados das emissões em causa Pedro Cunha

Num comunicado colocado no sítio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Nuno Amado anuncia “a recompra e cancelamento” de duas emissões: uma, no valor de 2750 milhões de euros dos quais já amortizara 2000 milhõe e que tinha data de vencimento para 5 de Dezembro próximo; e outra, de 1500 milhões de euros e com um montante actual idêntico, com data de vencimento prevista para 17 de Fevereiro de 2017.

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Num comunicado colocado no sítio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Nuno Amado anuncia “a recompra e cancelamento” de duas emissões: uma, no valor de 2750 milhões de euros dos quais já amortizara 2000 milhõe e que tinha data de vencimento para 5 de Dezembro próximo; e outra, de 1500 milhões de euros e com um montante actual idêntico, com data de vencimento prevista para 17 de Fevereiro de 2017.

Estas emissões, realizadas em 2011 e 2012, quando os bancos não conseguiam financiar-se normalmente no mercado por causa da crise da dívida e das implicações que teve para Portugal , totalizaram, no caso do BCP, os 6000 milhões de euros e tinham custos muito elevados para o banco. Só no ano passado, esses custos ascenderam a cerca de 60 milhões de euros.