EUA e Ucrânia, um jogo de contenção

Começa hoje a nova ronda de negociações entre o poder de Kiev e os separatistas da Ucrânia, sob mediação conjunta da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e da Rússia. Depois do regresso à estaca zero e da assinatura dos almejados acordos com a União Europeia (que adiou, ainda assim, o Acordo Livre de Comércio para 2016), Poroshenko gostaria de iniciar estas negociações em posição de força – o que teria sucedido, se Washington acedesse ao seu pedido de “armamento letal e não letal” para combater os rebeldes. Em vez disso, a Casa Branca prometeu-lhe 53 milhões de dólares para ajuda humanitária e para apoio ao Exército, reforçando a sua capacidade defensiva, mas não ofensiva. O objectivo é, certamente, colocar o maior peso nas negociações e afrouxar os ânimos no campo de batalha. Não é seguro, nem garante bons resultados, mas pelo menos evita lançar mais gasolina sobre o fogo.

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Começa hoje a nova ronda de negociações entre o poder de Kiev e os separatistas da Ucrânia, sob mediação conjunta da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e da Rússia. Depois do regresso à estaca zero e da assinatura dos almejados acordos com a União Europeia (que adiou, ainda assim, o Acordo Livre de Comércio para 2016), Poroshenko gostaria de iniciar estas negociações em posição de força – o que teria sucedido, se Washington acedesse ao seu pedido de “armamento letal e não letal” para combater os rebeldes. Em vez disso, a Casa Branca prometeu-lhe 53 milhões de dólares para ajuda humanitária e para apoio ao Exército, reforçando a sua capacidade defensiva, mas não ofensiva. O objectivo é, certamente, colocar o maior peso nas negociações e afrouxar os ânimos no campo de batalha. Não é seguro, nem garante bons resultados, mas pelo menos evita lançar mais gasolina sobre o fogo.