Número de facturas comunicadas ao Fisco aumenta 46% para 300 milhões

Até Junho, o Fisco registou mais 67 mil entidades a passar factura do que no mesmo período de 2013.

Foto
O número de entidades a passar factura chegou aos 896 mil, no primeiro semestre João Cordeiro

Foi em Janeiro deste ano que as facturas com número de identificação fiscal (NIF) começaram a contar para o sorteio da Factura da Sorte, um concurso semanal da Autoridade Tributária e Aduaneira que começou em Abril e que atribui como prémio um automóvel topo de gama.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi em Janeiro deste ano que as facturas com número de identificação fiscal (NIF) começaram a contar para o sorteio da Factura da Sorte, um concurso semanal da Autoridade Tributária e Aduaneira que começou em Abril e que atribui como prémio um automóvel topo de gama.

No ano passado, até Junho, tinham sido emitidas 205 milhões de facturas, menos cerca de 94 milhões do que em igual período deste ano.

O Ministério das Finanças, em comunicado, destaca que o incentivo complementar para pedir factura, por causa do sorteio, “tem superado as estimativas iniciais do Governo, quer em termos de adesão da sociedade civil, quer em termos de combate à economia paralela”.

O Fisco também registou, no primeiro semestre deste ano, mais 67 mil entidades a passar factura, entre empresas, profissionais liberais e empresários em nome individual. Até Junho de 2013 tinham sido emitidas e comunicadas facturas por cerca de 829 mil entidades, quando em igual período deste ano o número chegou aos 896 mil.

“Este crescimento vem demonstrar que esta medida de incentivo adicional está a demonstrar ser particularmente eficaz no combate à economia paralela, determinando um alargamento significativo no número de entidades a emitir factura, como nunca tinha ocorrido em Portugal”, conclui o Ministério das Finanças.