Academia para artesãos vai melhorar oferta turística do Castelo de S. Jorge

Uma dúzia de artesãos vai aprender técnicas para potenciar o negócio no monumento mais visitado do país.

Foto
Castelo de S. Jorge recebe anualmente mais de um milhão de turistas Paulo Ricca/Arquivo

Só em 2013 passaram pelo Castelo de S. Jorge mais de um milhão de turistas, segundo dados do Turismo de Portugal. “Lisboa tem cada vez mais projecção internacional e a procura também tem evoluído”, nota Marta Miraldes, da SBI Consulting, consultora escolhida pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC, responsável pela gestão do Castelo) para ajudar os artesãos a acompanharem esta tendência.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Só em 2013 passaram pelo Castelo de S. Jorge mais de um milhão de turistas, segundo dados do Turismo de Portugal. “Lisboa tem cada vez mais projecção internacional e a procura também tem evoluído”, nota Marta Miraldes, da SBI Consulting, consultora escolhida pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC, responsável pela gestão do Castelo) para ajudar os artesãos a acompanharem esta tendência.

Participam nesta iniciativa 12 artesãos, sobretudo mulheres, com idades entre os 40 e os 45 anos. Trabalham em diferentes áreas: desde a pintura até à escultura, passando pela bijutaria e joalharia. “Muitos já vendem os seus produtos no Castelo há mais de dez anos”, diz Marta Miraldes. Durante esse período foram subsistindo e alguns até já expandiram o negócio para fora das muralhas. “Eles vendem, mas achamos que podemos ajudá-los a potenciar ainda mais a sua actividade”, explica a consultora.

“É como se tivéssemos uma mala cheia de ferramentas. Vamos dar-lhes essas ferramentas e ensiná-los a usá-las.” Depois de fazer um diagnóstico das necessidades e dos hábitos dos artesãos, a consultora vai “capacitá-los” para que inovem na forma de pôr os produtos à venda, na abordagem que fazem aos clientes, e até na cooperação entre eles.

O objectivo desta iniciativa, gratuita para os artesãos, “é não só aumentar as vendas mas também ajudá-los a terem negócios mais sustentáveis”, conclui Marta Miraldes. Com uma duração total de cerca de 80 horas, o programa inclui módulos de estudo de mercado, atendimento e serviço ao cliente, burocracias e impostos, opções de financiamento, análises de viabilidade económica, posicionamento estratégico, marketing digital e plano operacional.