Jerónimo acusa Passos de ameaçar TC com maioria que já só existe em São Bento

Manifestação do PCP encheu mais de um quarteirão da Rua Augusta, em Lisboa.

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Jerónimo de Sousa, perante mais de um quarteirão da Rua Augusta, em Lisboa, repleto de apoiantes, justificou a apresentação de mais uma moção de censura ao Governo, nesta sexta-feira, pela "censura popular" verificada nas eleições de domingo a um executivo que, previu, "continuará a fugir para a frente, a confrontar e a violar a Constituição da República, ameaçando o TC". "Como fez ontem", disse ainda o líder comunista referindo-se à intervenção de Passos Coelho no conselho nacional dos sociais-democratas.

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Jerónimo de Sousa, perante mais de um quarteirão da Rua Augusta, em Lisboa, repleto de apoiantes, justificou a apresentação de mais uma moção de censura ao Governo, nesta sexta-feira, pela "censura popular" verificada nas eleições de domingo a um executivo que, previu, "continuará a fugir para a frente, a confrontar e a violar a Constituição da República, ameaçando o TC". "Como fez ontem", disse ainda o líder comunista referindo-se à intervenção de Passos Coelho no conselho nacional dos sociais-democratas.

"Procurámos acompanhar esse sentimento nacional, essa censura popular que o nosso povo no dia 25 de Maio demonstrou. Não nos digam que a moção de censura não tem oportunidade nem vencimento, perante aquela maioria na Assembleia da República", defendeu o líder do PCP.

O também deputado comunista sublinhou que a "maioria perdeu a legitimidade, porque chegou ao poder mentindo, enganando até muitos dos que neles votaram" e só tem existência "em São Bento e no Governo, mas já não existe no país".

"Por isso mesmo, há que devolver a palavra ao povo", exigiu, apelando, de novo, à demissão do executivo de Passos Coelho e de Paulo Portas e à convocação de eleições legislativas antecipadas, das quais o PCP pretende ver nascer um novo Governo, "patriótico e de esquerda".