Para Juncker, “as pessoas são tão importantes como as mercadorias e o capital”

Seguro revelou texto e está revoltado.

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Primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker,diz que a UE tem de explicar melhor a sua política económica Dominique Faget/AFP

Foi a forma usada pelo nome escolhido pelo Partido Popular Europeu (PPE) — e apoiado em Portugal pelo PSD e CDS — que levou Seguro a reagir. Na Internet, Juncker escreveu: “As pessoas são tão importantes para mim como as mercadorias e o capital. Se estes podem circular livremente, também as pessoas o devem poder fazer”.
 

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Foi a forma usada pelo nome escolhido pelo Partido Popular Europeu (PPE) — e apoiado em Portugal pelo PSD e CDS — que levou Seguro a reagir. Na Internet, Juncker escreveu: “As pessoas são tão importantes para mim como as mercadorias e o capital. Se estes podem circular livremente, também as pessoas o devem poder fazer”.
 

 

 

 

 

 

Para o líder do PS, a frase só podia ter como resposta a “veemente reprovação”. E justificava o que se tinha passado nos últimos anos em Portugal, com o Governo de direita.

“Expressa bem como Pedro Passos Coelho e Paulo Portas tratam e trataram os portugueses”, disse Seguro num comício centrado nos ataques às políticas de austeridade na Europa e em Portugal.

Antes, já o cabeça de lista do PS, Francisco Assis, havia dramatizado as eleições que se realizam a 25 de Maio ao afirmar que a Europa estava “ou à beira da salvação, ou à beira de um desastre”.

Da mesma forma, o deputado e líder da distrital de Aveiro, Pedro Nuno Santos, fez um violento ataque à política económica e financeira definida pela União Europeia, apontando depois o dedo ao Governo por segui-la de forma acrítica.

“Para não falhar um cêntimo aos credores internacionais, este Governo fez um haircut sobre as reformas e pensões dos portugueses”, acusou.