Epidemia de novo coronavírus continua a aumentar na Arábia Saudita
O novo ministro da Saúde prometeu "total transparência" em relação ao número de doentes e de mortos.
Com estes novos casos, eleva-se para 272 o número de pessoas contaminadas, tendo 81 delas morrido.
O reino saudita é o primeiro país com um surto desde que a doença foi identificada em 2012. A maior parte dos novos doentes são de Riad, a capital, e da cidade de Jeddah. Um caso também foi registado em Meca, a cidade santa visitada anualmente por milhões de fiéis muçulmanos de todo o mundo.
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Com estes novos casos, eleva-se para 272 o número de pessoas contaminadas, tendo 81 delas morrido.
O reino saudita é o primeiro país com um surto desde que a doença foi identificada em 2012. A maior parte dos novos doentes são de Riad, a capital, e da cidade de Jeddah. Um caso também foi registado em Meca, a cidade santa visitada anualmente por milhões de fiéis muçulmanos de todo o mundo.
O anterior ministro da Saúde, Abdalla al-Rabiah, foi demitido na segunda-feira devido à multiplicação dos casos. Foi substituido por Faqih, que era ministro do Interior, que visitou os hospitais de Jeddah e ali prometeu total transparência quanto ao número de casos e de vítimas. Num hospital desta cidade pelo menos quatro médicos foram demitidos por se terem recusado a tratar pessoas infectadas.
O coronavírus MERS (Síndrome Respiratória do Médio Oriente) é considerado um parente mais mortífero do que a SARS — provoca uma deficiência renal rápida, na sua origem poderão estar dromedários —, mas menos contagioso do que a síndrome respiratória aguda severa, que em 2003 matou 800 pessoas em todo o mundo mas sobretudo na China. Segundo a última estatística da Organização Mundial de Sáude, datada de 20 de Abril, há 250 infecções confirmadas de MERS e 95 mortes.