Machete, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA e Vasco Cordeiro jantam com Lajes no menu

Situação na Ucrânia será também abordada.

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Rui Machete já manifestou disponibilidade para ir ao Parlamento MIGUEL MANSO

A visita de Bohener a Lisboa, com encontros ainda previstos com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, é encarada pela diplomacia portuguesa com muito interesse.

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A visita de Bohener a Lisboa, com encontros ainda previstos com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, é encarada pela diplomacia portuguesa com muito interesse.

Embora não se trate de um encontro de natureza bilateral - tal ocorreu em finais de Janeiro aquando da visita do chefe da diplomacia portuguesa a Washington, onde manteve uma reunião com o secretário de Estado John Kerry -, é uma oportunidade para abordar temas das relações entre os dois países.

No jantar estarão ainda presentes o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, o embaixador de Portugal nos Estados Unidos,  Nuno Brito e o presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades, o socialista Sérgio Sousa Pinto.

A presença do chefe do executivo açoriano é reveladora de que a situação das Lajes será abordada, pois o Governo da República e o executivo da região autónoma têm mantido uma articulação de esforços para garantir a manutenção da base. Aliás, pouco depois de tomar posse, em 5 de Agosto de 2013, Machete reuniu com o presidente do Governo regional em Lisboa.

Do mesmo modo, é interpretada a presença no repasto do ministro Aguiar-Branco. Acresce, no caso do titular da pasta da Defesa, que Portugal é membro fundador da Aliança Atlântica e que é tradição da política externa portuguesa, assumida pelo PSD e PS, manter e fortificar esta relação transatlântica. Tanto mais que, depois da recente reunião da NATO em Bruxelas, no início deste mês, decorre em Setembro, no País de Gales, a cimeira da organização.

Esta será também a oportunidade para receber informação privilegiada sobre alguns temas de política externa, nomeadamente a situação na Ucrânia, ou no Golfo da Guiné.