Saúde de Gabriel García Márquez está estável, mas "muito frágil"

Família informa que o Nobel continua em casa e uma das suas irmãs diz que "temos de ajustar-nos à vontade de Deus"

Foto
Yuri CORTEZ/AFP

Passou já uma semana desde que o Nobel da Literatura deixou o hospital, onde passou oito dias, e a sua família informou segunda-feira em comunicado que se encontra “estável, embora esteja muito frágil e que há riscos de complicações inerentes à sua idade”, lê-se na nota, citada pela agência Associated Press.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Passou já uma semana desde que o Nobel da Literatura deixou o hospital, onde passou oito dias, e a sua família informou segunda-feira em comunicado que se encontra “estável, embora esteja muito frágil e que há riscos de complicações inerentes à sua idade”, lê-se na nota, citada pela agência Associated Press.

A estas declarações da sua mulher, Mercedes, e dos seus filhos, juntam-se esta manhã as palavras da irmã Aída García Márquez, que disse à Caracol Radio, citada pela agência de notícias espanhola EFE: “Queríamos que as pessoas fossem eternas, que não morressem, mas temos de ajustar-nos à vontade de Deus, como sabem a coisa não é simples, a vida tem o seu princípio e o seu fim, é uma realidade e há que aceitá-lo”. Ainda que se diga esperançada na sua recuperação, a professora reitera que se respeite a privacidade do autor, com quem não fala desde o aniversário de Gabriel.

Residente no México há mais de três décadas, o autor de Cem Anos de Solidão já não é visto em público com frequência, tendo-lhe sido diagnosticada uma forma de demência. Yo No Vengo a Decir Un Discurso, de 2010, é o seu último livro, tendo sido anunciado em 2012 que dificilmente voltará a escrever