Continental Mabor com lucro recorde em ano de quebra ligeira de vendas
Pneus de alta performance contribuiram para o recorde nos resultados líquidos.
Em comunicado, o presidente da companhia, Pedro Carreira, sublinha que “este recorde nos resultados líquidos deveu-se, sobretudo, à produção de um volume superior na gama alta – pneus ultra alta performance”. E acrescenta que os números da empresa são "muito significativos, já que ao longo do ano se registou um clima de alguma instabilidade nos mercados internacionais".
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Em comunicado, o presidente da companhia, Pedro Carreira, sublinha que “este recorde nos resultados líquidos deveu-se, sobretudo, à produção de um volume superior na gama alta – pneus ultra alta performance”. E acrescenta que os números da empresa são "muito significativos, já que ao longo do ano se registou um clima de alguma instabilidade nos mercados internacionais".
O cash-flow (resultado operacional) também conheceu uma evolução muito positiva - cerca de 3% -, passando de 210,5 milhões, em 2012, para mais de 217 milhões de euros no ano passado. Já o valor acrescentado bruto subiu para 347,6 milhões de euros.
O mercado alemão continuou a ser o principal destino dos produtos da Continental Mabor, representando 31% das vendas totais. Seguem-se, na lista de clientes da empresa, o Reino Unido (10%) e a Espanha e a França (7%). O grosso dos fornecimentos (39%) tem como destino as linhas de montagem das 22 marcas com as quais a unidade portuguesa trabalha.
A Continental Mabor, com 1704 trabalhadores, é uma das cinco empresas que o grupo alemão controla em Portugal. Para além da Continental Pneus (responsável pela comercialização de produtos), também em Lousado, tem a Indústria Têxtil do Ave, que produz telas para pneus. No perímetro da Autoeuropa, funcionam a Continental Lemmerz, que monta as rodas para os veículos produzidos em Palmela, e a Continental Teves, que fornece componentes para a indústria automóvel. No conjunto, estas unidades, com 2320 funcionários, tiveram vendas superiores a 1000 milhões de euros.
A nível mundial, o grupo germânico facturou 33,3 mil milhões de euros no passado e empregava, no final de Dezembro, 178 mil pessoas em 49 países.
Notícia corrigida às 15h30. 178 mil pessoas empregadas pelo grupo e não 178.