A vertigem rock’n’roll dos Wooden Shjips no Porto e no Cartaxo

A banda americana actua esta quarta-feira no Hard Club com os Monkey 3, 10 000 Russos, Toxic Holocaust, Exhumed e Holocausto Canibal. Quinta-feira estará com os Black Bombaim no Cartaxo.

Foto
A banda nascida em São Francisco virá apresentar Back to Land, editado em 2013 DR

Quando quinta-feira chegar, porém, já os Wooden Shjips terão levado ao Porto as canções de Back to Land, o recomendadíssimo álbum que editaram em 2013, o quarto da sua discografia, e um momento de viragem para a banda de Ripley Johnson (mais voz, guitarras acústicas e um pouco de bucolismo para contrapor ao planar cósmico habitual).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quando quinta-feira chegar, porém, já os Wooden Shjips terão levado ao Porto as canções de Back to Land, o recomendadíssimo álbum que editaram em 2013, o quarto da sua discografia, e um momento de viragem para a banda de Ripley Johnson (mais voz, guitarras acústicas e um pouco de bucolismo para contrapor ao planar cósmico habitual).

A essência da banda, porém, mantém-se inalterável. Em 2008, dizia ao Ípsilon o teclista Nash Whalen: “Podemos começar num lugar reconhecível, mas tudo é deformado e transformado à medida que actuamos, porque a música é processada através da realidade que vivemos. Se nos limitássemos a recriar aquilo que admiramos, a música não teria qualquer significado para nós ou para os nossos fãs”. Ou seja, a música como um interminável processo de descoberta.

No Porto, os Wooden Shjips não estarão sozinhos. Esta quarta-feira, o Hard Club encher-se-á. Literalmente. Seis bandas distribuídas pelas duas salas do clube. Headbanging à séria com os Toxic Holocaust de Joel Grind, com os Exhumed, a banda de death metal regressada ao activo em 2010, e com os portuenses Holocausto Canibal. E viagem não isenta de headbanging, menos furioso, certamente, com o cocktail motorik-Velvet-Suicide dos Wooden Shjips, com a ideia de pós-rock com o deserto americano como cenário criada pelos suíços Monkey 3 e com o rock’n’roll catártico, energia em estado bruto, dos 10 000 Russos. A noite arrancará precisamente com  eles, às 20h. Os bilhetes para aquilo que será um verdadeiro festival de uma noite só custam 25 euros.