Esculturas que são concertinas de papel

Fotogaleria

A técnica existe há muito tempo na China, mas a sua aplicação limitava-se a lanternas, enfeites de casamentos e outras celebrações. "Porque não usá-la para fazer arte?", perguntou-se Li Hongbo, que passou uma parte da sua vida a trabalhar numa editora de livros onde uma das suas preocupações era a qualidade de cada papel e a sua durabilidade. Hoje, Hongbo, 38 anos, tem um armazém/estúdio nos arredores de Pequim cheio de resmas de papel e de criações que parecem saídas do "Matrix". As esculturas parecem sólidas e imóveis. Pura ilusão. "Movem-se, esticam-se, torcem-se e contraem-se".