Trabalhadores do Metro de Lisboa em greve, circulação parada até às 10h

"Nenhum maquinista pegou ao serviço." Novas paralisações parciais estão previstas para Janeiro, a primeira no dia 2.

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Paralisações no Metro de Lisboa são para continuar Enric Vives Rubio

A sindicalista Anabela Carvalheira disse à agência Lusa que "nenhum maquinista pegou ao serviço". "Obviamente as estações estão todas fechadas", adiantou, referindo que os níveis de adesão à greve "estão dentro dos padrões habituais".

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A sindicalista Anabela Carvalheira disse à agência Lusa que "nenhum maquinista pegou ao serviço". "Obviamente as estações estão todas fechadas", adiantou, referindo que os níveis de adesão à greve "estão dentro dos padrões habituais".

À semelhança do que aconteceu nas mais recentes greves do Metro, durante o período da paralisação a rodoviária Carris reforça algumas das suas carreiras coincidentes com os eixos servidos pelo metropolitano, nomeadamente as 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia).

Esta é a quarta greve parcial que estes trabalhadores realizam desde meados de Novembro.

Na terça-feira, a Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) anunciou novas paralisações parciais, a primeira para 2 de Janeiro, entre as 05h30 e as 10h, seguida de "mais uma greve parcial por semana".

Entre os motivos para estas paralisações está o decreto-lei 133-2012, que "pretende abrir as portas à concessão da empresa e, uma vez mais, reduzir trabalhadores, reduzir os seus direitos e reduzir a sua remuneração", afirmou Anabela Carvalheira em anteriores declarações à Lusa.

Os funcionários do Metropolitano de Lisboa entendem que o Orçamento de Estado "visa uma vez mais os trabalhadores do sector empresarial do Estado, com cortes brutais, encaminhando estes trabalhadores para uma situação insustentável", acrescentou a sindicalista.