A velha canção de Bob Dylan mostra-se em vídeo ao século XXI

Like a rolling stone, editada em 1965, tem pela primeira vez um vídeo. Uma experiência interactiva, muito de acordo com o nosso tempo.



Um vídeo interactivo, em que o espectador pode entregar-se à fastidiosa tarefa do zapping e deparar-se com algo estranho: do apresentador da Roda da Sorte à mulher do programa culinário; do pivot de telejornal ao homem apanhado num cenário de um crime; do rapper Danny Brown a um jogador de ténis no court; todos parecem estar a cantar as palavras de Dylan enquanto se comportam como esperaríamos que se comportassem no cenário em que são filmados. “How does it feel?” Bizarro, cómico e levemente perturbador.

O vídeo foi produzido pelos Interlude Studios, com escritórios em Nova Iorque, Palo Alto e Telavive, e realizado pelo israelita Vania Heymann, de 27 anos, que rodou a canção na íntegra em 15 cenários (ou canais) diferentes, totalizando uma hora e quinze minutos de imagem. “O efeito só poderia ser surrealista se os canais fossem realistas”, explicou o realizador à Rolling Stone. “Na verdade, o zapping é uma acção muito passiva. Estamos sentados em casa, sem fazer nada. Quisemos torná-lo em algo dinâmico, reeditando a canção para criar uma nova versão.”

Segundo a Rolling Stone, o vídeo acumulou cerca de um milhão de visionamentos no primeiro dia em que foi disponibilizado.

Vania Heymann, o realizador, é também ele protagonista, já que surge enquanto vítima de um esfaqueamento que foi captado por câmaras de vigilância. Dylan também aparece. Como dissemos acima, Heymann filmou em 15 cenários diferentes. Existem, porém, 16 canais disponíveis no vídeo. O décimo sexto, o único real, é aquele em que nos deparamos com um jovem Dylan. Mostra-o, filmado por D.A. Pennebaker, a interpretar Like a rolling stone com a The Band, ano 1966. “How does it feel?”, vocifera.

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Um vídeo interactivo, em que o espectador pode entregar-se à fastidiosa tarefa do zapping e deparar-se com algo estranho: do apresentador da Roda da Sorte à mulher do programa culinário; do pivot de telejornal ao homem apanhado num cenário de um crime; do rapper Danny Brown a um jogador de ténis no court; todos parecem estar a cantar as palavras de Dylan enquanto se comportam como esperaríamos que se comportassem no cenário em que são filmados. “How does it feel?” Bizarro, cómico e levemente perturbador.

O vídeo foi produzido pelos Interlude Studios, com escritórios em Nova Iorque, Palo Alto e Telavive, e realizado pelo israelita Vania Heymann, de 27 anos, que rodou a canção na íntegra em 15 cenários (ou canais) diferentes, totalizando uma hora e quinze minutos de imagem. “O efeito só poderia ser surrealista se os canais fossem realistas”, explicou o realizador à Rolling Stone. “Na verdade, o zapping é uma acção muito passiva. Estamos sentados em casa, sem fazer nada. Quisemos torná-lo em algo dinâmico, reeditando a canção para criar uma nova versão.”

Segundo a Rolling Stone, o vídeo acumulou cerca de um milhão de visionamentos no primeiro dia em que foi disponibilizado.

Vania Heymann, o realizador, é também ele protagonista, já que surge enquanto vítima de um esfaqueamento que foi captado por câmaras de vigilância. Dylan também aparece. Como dissemos acima, Heymann filmou em 15 cenários diferentes. Existem, porém, 16 canais disponíveis no vídeo. O décimo sexto, o único real, é aquele em que nos deparamos com um jovem Dylan. Mostra-o, filmado por D.A. Pennebaker, a interpretar Like a rolling stone com a The Band, ano 1966. “How does it feel?”, vocifera.