Greve com 100% de adesão encerra metro em Lisboa

Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações em protesto contra o “roubo dos salários e pensões”.

Não foram decretados serviços mínimos na greve de 24 horas no Metro de Lisboa Carla Rosado/Arquivo

Em declarações ao PÚBLICO, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse que a adesão à greve ronda os 100% nas áreas operacionais, que incluem as estações, comboios, posto de comando central e oficinas. "Nas áreas administrativas ainda não foi possível ter indicação da adesão, mas tendo em conta o que estamos a defender temos grandes expectativas", afirmou.

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Em declarações ao PÚBLICO, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse que a adesão à greve ronda os 100% nas áreas operacionais, que incluem as estações, comboios, posto de comando central e oficinas. "Nas áreas administrativas ainda não foi possível ter indicação da adesão, mas tendo em conta o que estamos a defender temos grandes expectativas", afirmou.

A Fectrans avançou com uma quinzena de protestos entre 25 de Outubro e 9 de Novembro. Depois da paralisação nos CTT, segue-se a greve desta quinta-feira no Metro de Lisboa. Entre 2 a 9 de Novembro é a vez dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa pararem durante três horas por turno. A Fectrans, afecta à CGTP, convocou também os funcionários das empresas públicas de transportes e reformados para uma manifestação nacional, a realizar em Lisboa no dia 9 de Novembro.

A greve desta quinta-feira foi convocada “em defesa do serviço público e contra o roubo dos salários e pensões”, proposto pelo Governo, explica a Fectrans.

Em comunicado divulgado no site do Metro de Lisboa, a administração da empresa avisa que a circulação estará interrompida durante todo o dia, estando prevista a normalização do serviço a partir das 6h30 de sexta-feira.

Nesta quinta-feira, a Carris reforça algumas carreiras de autocarros que coincidem com os eixos servidos pelo metropolitano, nomeadamente os autocarros 726, 736, 744 e 746. “Este reforço será efectuado através da colocação em serviço de um número suplementar de autocarros, pelo que não será afectado o normal funcionamento do serviço da CARRIS, embora se prevejam dificuldades no trânsito em Lisboa”, avisa a empresa. A administração lamenta “profundamente” as perturbações provocadas pela greve aos seus 500 mil clientes diários.