Piloto morre em combate a incêndio na Austrália

Exército pede desculpa por ter provocado um dos maiores focos de chamas.

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Milhares de bombeiros estão a participar nos esforços de luta contra os incêndios, que duram já há uma semana e destruíram mais de 200 casas, e foram considerados uma grande ameaça nos arredores de Sydney.

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Milhares de bombeiros estão a participar nos esforços de luta contra os incêndios, que duram já há uma semana e destruíram mais de 200 casas, e foram considerados uma grande ameaça nos arredores de Sydney.

O nível de alerta subiu novamente para o nível mais alto da escala, também devido a um grande incêndio que está particularmente difícil de controlar – e que foi piorado pelo próprio exército, segundo uma investigação do serviço de incêndios do país.

A explosão de um campo de tiro do exército fez com que começasse um incêndio perto de um local onde entretanto as autoridades tinham decidido juntar dois outros fogos de um modo mais controlado para impedir que “as condições piorassem”. O Exército não pretendia começar um fogo: “Não foi deliberado, foi o efeito secundário de uma actividade de rotina, claramente não houve intenção de começar um fogo como resultado dessa actividade”, disse o chefe dos bombeiros Shane Fitzsimmons.

Este incêndio tem actualmente um perímetro de mais de 300 quilómetros e já destruiu 47 mil hectares.

O presidente da câmara da localidade mais afectada, nas Montanhas Azuis, pediu explicações aos militares. “Era de esperar que num dia seco como aquele, quente, com ventos fortes, que o Exército australiano tivesse sabido que não era uma boa altura para ignições”.

“Peço desculpa”, disse o responsável pela Defesa Mark Binskin. “O que sei é que houve actividades explosivas, foi uma actividade de demolição em apoio do nosso pessoal que treina para operações em todo o mundo.”