Polícia austríaca encontra corpo que se presume ser de caçador que matou quatro pessoas
Homem de 55 anos matou três polícias e um paramédico. Polícia montou cerco à sua quinta e acabou por encontrar um corpo carbonizado que se presume ser do suspeito.
O cerco com 100 agentes foi montado depois de uma tentativa de deter o homem suspeito há vários anos de caça ilegal ter acabado mal, com a morte de três polícias e um socorrista e o suspeito barricado em sua casa — a cerca de 90 quilómetros de Viena.
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O cerco com 100 agentes foi montado depois de uma tentativa de deter o homem suspeito há vários anos de caça ilegal ter acabado mal, com a morte de três polícias e um socorrista e o suspeito barricado em sua casa — a cerca de 90 quilómetros de Viena.
Segundo a agência APA, o suspeito, de 55 anos, terá, num primeiro momento, abatido um polícia, quando este o interpelou numa floresta em Annaberg, pouco depois da meia-noite de segunda-feira. O homem voltou a disparar quando os socorristas chamados ao local se preparavam para prestar assistência ao agente, matando neste segundo momento o condutor da ambulância e ferindo um outro polícia.
Quando já estava em fuga a pé, o atacante esbarrou com outro carro da polícia que estava estacionado num cruzamento e disparou contra a viatura, matando mais um agente da autoridade. O homem fugiu no carro policial, levando o outro polícia como refém.
O fugitivo conseguiu chegar a casa, uma quinta situada em Grosspriel, onde se barricou, depois de ter morto o refém.
Perante as informações de que o suspeito estaria fortemente armado, as autoridades demoraram a actuar e, por isso, foram precisas várias horas até entrarem tanto na casa como nos terrenos. Não encontrando ninguém no edifício estenderam as buscas e, segundo adianta a BBC na sua edição online, a polícia deparou-se com um corpo carbonizado que se presume pertencer ao suspeito. Um jornal austríaco diz que o corpo estaria numa divisão secreta. Porém, só posteriores exames periciais poderão confirmar a identidade do cadáver.
A ministra do Interior da Áustria, Johanna Mikl-Leitner, citada pela BBC, já descreveu este caso como “sem precedentes” na história do país, salientando que tanto os polícias como o paramédico “deram as suas vidas pela segurança” dos cidadãos, apresentando as suas condolências à família e colegas.