Kerry: Ameaça do uso da força na Síria "permanece e é real"

Secretário de Estado norte-americano falou neste domingo com o primeiro-ministro de Israel em Jersualém.

Foto
"Não se enganem, nós não afastámos nenhuma opção", disse John Kerry LARRY DOWNING/AFP

"Não podemos proferir palavras ocas quando se trata de problemas internacionais", disse o responsável, após quatro horas de conversações com Netanyahu, com quem discutiu não só o acordo alcançado no sábado entre os EUA e a Rússia, mas também o processo de paz israelo-palestiniano.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Não podemos proferir palavras ocas quando se trata de problemas internacionais", disse o responsável, após quatro horas de conversações com Netanyahu, com quem discutiu não só o acordo alcançado no sábado entre os EUA e a Rússia, mas também o processo de paz israelo-palestiniano.

"Um Estado usou armas de destruição maciça contra o seu próprio povo. É um crime contra a humanidade e não pode ser tolerado", disse John Kerry.

"Não se enganem, nós não afastámos nenhuma opção", sublinhou o , ao lado do chefe do Governo de Israel.

"Para que a diplomacia tenha alguma hipótese de sucesso, deve ser acompanhada de uma ameaça militar credível", afirmou Benjamin Netanyahu, repetindo o argumento apresentado pelo Presidente dos EUA, Barack Obama, numa declaração publicada no sábado no site da Casa Branca.

O primeiro-ministro israelita disse ainda que "o mundo deve garantir que os regimes extremistas não tenham armas de destruição maciça, porque – e a Síria é um exemplo disso – se as tiverem, vão utilizá-las".