Israel destruiu carregamento de armas sírias destinadas ao Hezbollah

Não foi revelado onde estava o alvo, apenas que se tratava de mísseis que fazem parte do arsenal habitual do Hezbollah.

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Em 2006, Israel manteve um conflito com o Líbano por causa do Hezbollah Hassan Ibrahim/AFP (arquivo)

De acordo com a Reuters, a autorização para os caças bombardearem o alvo foi dada pelo gabinete de segurança do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que reuniu na quinta-feira. A mesma agência diz que o alvo foi um carregamento de mísseis que seguiriam para o Sul do Líbano.

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De acordo com a Reuters, a autorização para os caças bombardearem o alvo foi dada pelo gabinete de segurança do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que reuniu na quinta-feira. A mesma agência diz que o alvo foi um carregamento de mísseis que seguiriam para o Sul do Líbano.

“A Síria tem uma grande quantidade de armas químicas e de mísseis. Tudo o que lá está é controlado por [Assad]", disse Gilad, que foi obrigado a prestar declarações depois da operação ter sido noticiada por media internacionais. "O Hezbollah não tem armas químicas. Sabemos isso. Preferem sistemas que cubram todo o nosso país", acrescentou, referindo-se aos 60 mil mísseis convencionais terra-terra que, segundo Israel, estão na posse dos islamistas xiitais.
 
Antes de Gilad falar, duas fonte que a CNN classificou de "oficiais" mas que pediram anonimato disseram que os aviões não entraram no espaço aéreo sírio. A CBS News, também citando fontes que não quiseram ser identificadas, adiantou que Israel bombardeou um armazém. Do lado israelita, um porta-voz da embaixada de Israel em Washington aceitou comentar o ataque dizendo que "Israel está determinado a prevenir a transferência de armas químicas e de outro armamento de terroristas”.
 
Em Janeiro deste ano, Israel bombardeou uma escolta síria onde, de acordo com Telavive, estavam armas destinadas ao Hezbollah, segundo diplomatas, rebeldes sírios e outras fontes na região. Em 2006, Israel manteve um conflito militar de 34 dias com o Hezbollah.