Bloco de Esquerda diz que “não faz sentido” falar em “alianças com todos”

Bloquistas estão disponíveis para cortar “com o memorando da troika”, mas não para entrar em “cosmética da política”.

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Seguro pediu uma maioria absoluta para formar Governo Nelson Garrido

No final do XIX Congresso Nacional, José Manuel Pureza foi questionado pelos jornalistas sobre a abertura manifestada hoje por Seguro para coligações governamentais e acordos de incidência parlamentar, confessando o bloquista ter ficado “com grandes dúvidas sobre o alcance do que está em causa” e que “alianças com todos é qualquer coisa que não faz sentido”.

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No final do XIX Congresso Nacional, José Manuel Pureza foi questionado pelos jornalistas sobre a abertura manifestada hoje por Seguro para coligações governamentais e acordos de incidência parlamentar, confessando o bloquista ter ficado “com grandes dúvidas sobre o alcance do que está em causa” e que “alianças com todos é qualquer coisa que não faz sentido”.

“Quando se propõe uma coligação, ou um acordo ou uma aliança com todos, eu acho que isso não tem contorno político definido”, disse José Manuel Pureza.

O bloquista garante que o partido estará disponível para “uma aliança para cortar com esta política, para cortar com o memorando da troika que está na origem desta política” mas rejeita “entrar em cosmética da política”.

“O pior que se pode fazer ao país neste momento é enganar as pessoas e nós não queremos fazer isso, portanto, alianças, convergências, tudo quanto seja para cortar com esta política, aí estaremos”, observou.