A vida de Amy Winehouse vai dar um documentário

A glória e tragédia da vida da cantora britânica será alvo de um filme biográfico. É provável que venha a falar-se dele nos bastidores do Festival de Cannes, onde o projecto para o documentário será apresentado já em Maio.

Foto
Amy Winehouse no Festival de Glastonbury, em 2008 Ben Stansall/AFP

O documentário, ainda sem título e que será produzido por James Gay-Reeves, também produtor de Senna ou do Exit Through The Gift Shop de Banksy, com co-produção da editora Universal, acompanhará a vida da cantora que, com Back to Black, o seu segundo álbum, editado em 2006, se tornou uma das maiores estrelas mundiais, instalando novamente a soul clássica da década de 1960, vagamente actualizada, na consciência global.

O filme acompanhará também toda a polémica que envolveu Amy Winehouse nos últimos anos de vida, quando o seu comportamento errático dentro e fora dos palcos, os excessos de álcool e drogas variadas e, consequentemente, a presença constante na imprensa e redes sociais, se tornaram mais comentadas e relevantes mediaticamente do que a música. É provável que o documentário se torne objecto de muitas conversas nos bastidores do Festival de Cannes, em Maio, onde será apresentado a potenciais interessados. O jornal britânico The Independent avança que, como seria de esperar, o filme incluirá imagens nunca vistas da cantora.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O documentário, ainda sem título e que será produzido por James Gay-Reeves, também produtor de Senna ou do Exit Through The Gift Shop de Banksy, com co-produção da editora Universal, acompanhará a vida da cantora que, com Back to Black, o seu segundo álbum, editado em 2006, se tornou uma das maiores estrelas mundiais, instalando novamente a soul clássica da década de 1960, vagamente actualizada, na consciência global.

O filme acompanhará também toda a polémica que envolveu Amy Winehouse nos últimos anos de vida, quando o seu comportamento errático dentro e fora dos palcos, os excessos de álcool e drogas variadas e, consequentemente, a presença constante na imprensa e redes sociais, se tornaram mais comentadas e relevantes mediaticamente do que a música. É provável que o documentário se torne objecto de muitas conversas nos bastidores do Festival de Cannes, em Maio, onde será apresentado a potenciais interessados. O jornal britânico The Independent avança que, como seria de esperar, o filme incluirá imagens nunca vistas da cantora.

Em comunicado, Asif Kapadia e James Gay-Reeves escrevem: "Amy foi um talento que só aparece uma vez numa geração e captou a atenção de toda a gente. Compôs e cantou do coração e todos caíram sob o seu feitiço. Mas, tragicamente, Amy pareceu desmoronar perante a atenção mediática incessante, as relações problemáticas e o seu estilo de vida arriscado.” A dupla que gere a recente produtora Playmaker Films acrescenta que, “enquanto sociedade, celebrámos o seu imenso sucesso, mas fomos rápidos a condenar a sua queda quando isso nos interessava”.