Obras para instalar ponte pedonal na 2.ª Circular de Lisboa arrancam para a semana

Projecto promovido pela Fundação Galp Energia vai custar 1,365 milhões de euros, sendo que cerca de um terço é pago pela câmara da capital.

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Ponte vai ter uma ciclovia que liga Telheiras à zona das Torres de Lisboa DR

A partir da próxima semana começam os trabalhos que vão preparar as fundações da ponte, os respectivos acessos e a ligação da ciclovia de Telheiras à zona das Torres de Lisboa, junto à Estrada da Luz e à sede da Galp. A ponte propriamente dita vai ser construída noutro local e só em Agosto será montada, em módulos, sobre a 2.ª Circular.

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A partir da próxima semana começam os trabalhos que vão preparar as fundações da ponte, os respectivos acessos e a ligação da ciclovia de Telheiras à zona das Torres de Lisboa, junto à Estrada da Luz e à sede da Galp. A ponte propriamente dita vai ser construída noutro local e só em Agosto será montada, em módulos, sobre a 2.ª Circular.

De acordo com fonte do gabinete de imprensa da Galp Energia, os trabalhos não vão implicar o condicionamento do trânsito na zona.

O projecto, que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, anunciou como “o primeiro passo para a humanização da 2.ª Circular”, sofreu alguns contratempos desde que foi assinado o primeiro protocolo entre a autarquia e a Fundação Galp Energia, em 2009. Em Setembro de 2011, foi apresentado o projecto de arquitectura e o promotor anunciou que a ponte estaria pronta na Primavera de 2012. No entanto, tanto o prazo como o orçamento derraparam.

Inicialmente orçada em 1,2 milhões de euros, que seriam pagos em exclusivo por aquela fundação, a ponte vai afinal custar 1,365 milhões de euros. Num novo protocolo celebrado no mês passado entre a Câmara de Lisboa e a Lisboagás (do grupo Galp), lê-se que a maior parte da obra será paga por aaquela empresa, na qualidade de "mecenas", e a câmara cobre o restante.

Assim, a Lisboagás financia o projecto com 900 mil euros e a Câmara de Lisboa entra com 465 mil euros, prescindindo de cobrar taxas municipais de ocupação do subsolo que lhe sejam devidas pela actividade daquela empresa.

Segundo o protocolo, a Lisboagás compromete-se a fixar como prazo-limite para a conclusão da obra o dia 4 de Outubro, por altura das eleições autárquicas.