"Django" vai ser libertado outra vez, agora em banda desenhada

O filme "Django Libertado" vai ter agora uma versão em banda desenhada, graças a uma nova parceria do realizador Quentin Tarantino com o autor sérvio Rajko Milosevic Guéra

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Depois do reconhecimento público internacional e de dois Óscares da Academia de Hollywood, o filme "Django Libertado" vai agora ter direito a uma ilustração idealizada pelo autor sérvio Rajko Milosevic Guéra.

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Depois do reconhecimento público internacional e de dois Óscares da Academia de Hollywood, o filme "Django Libertado" vai agora ter direito a uma ilustração idealizada pelo autor sérvio Rajko Milosevic Guéra.

O ilustrador, que vive há vários anos em Espanha, revelou à agencia espanhola EFE, que iria realizar uma nova parceria com o realizador de "Django", o norte-americano Quentin Tarantino.

Entre os detalhes já conhecidos, a banda desenhada (BD) deverá ter um formato de novela gráfica, vai ser publicada pelo grupo editorial norte-americano DC Comics e poderá ter entre 120 a 160 páginas.

Guéra adiantou ainda que está a trabalhar em parceria com outros artistas, contudo ainda não é possível avançar com uma data para a conclusão da BD — apesar de o autor sérvio acreditar que o projecto deverá estar finalizado no próximo Inverno.

Protestos

Mas esta parceria entre Tarantino e Guéra não é inédita: já em 2009, o cineasta e o autor tinham criado uma banda desenhada inspirada no filme "Sacanas sem Lei" — outra obra realizada por Tarantino, protagonizada por Brad Pitt — para a edição norte-americana da revista "Playboy".

Apesar do sucesso, a obra de Tarantino acabou por gerar vários protestos de associações norte-americanas que lutam pela defesa dos direitos dos negros. "Django" foi considerado ofensivo e chegou a ser criticado por figuras do cinema, como foi o caso do realizador afro-americano Spike Lee. As críticas levaram mesmo a produtora do filme a retirar os bonecos das personagens do mercado, após várias pressões.