Menção especial para João Viana em Berlim
A Batalha de Tabatô, de João Viana, recebeu este sábado em Berlim uma menção especial na categoria de melhor primeira obra.
A Batalha de Tabatô funciona em díptico com a curta apresentada na competição oficial – Tabatô – e, tal como esta, tem a acção centrada na aldeia guineense com o mesmo nome e na sua relação com o quotidiano político que a rodeia. Tabatô é muito especial por causa do peso que nela tem a música e os músicos.
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A Batalha de Tabatô funciona em díptico com a curta apresentada na competição oficial – Tabatô – e, tal como esta, tem a acção centrada na aldeia guineense com o mesmo nome e na sua relação com o quotidiano político que a rodeia. Tabatô é muito especial por causa do peso que nela tem a música e os músicos.
É neste filme com muitos elementos de documentário que ficamos a conhecer Fatu, uma professora universitária, o seu marido, um músico bem conhecido, e o pai dela, um ex-combatente na guerra colonial que regressa à Guiné Bissau para o casamento da filha.
Esta narrativa pós-colonial de Viana foi exibida na secção Forum, dedicada a áreas mais experimentais (onde também esteve Terras de Ninguém, de Salomé Lamas). Tabatô, a curta, não recebeu qualquer prémio.
João Viana, que é filho de portugueses mas nasceu em Angola em 1966, tornou-se realizador por convicção. Formado em Direito na Universidade de Coimbra, estudou cinema no Porto e acabou a trabalhar com importantes cineastas nacionais e estrangeiros, como Manoel de Oliveira, Seixas Santos, César Monteiro e Werner Schroeter.