PS diz que é preciso “parar a espiral recessiva” e fala em “desorientação” na maioria

Eurico Brilhante Dias nega que os socialistas tenham pressa de ir a eleições.

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Socialistas dizem que têm sido um "referencial de estabilidade" nos últimos 12 meses. Pedro Cunha

Eurico Brilhante Dias dava assim a réplica ao vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, que acusou o PS de “aparentar ter pressa em ter eleições” e desafiou os socialistas a assumirem as suas opções no que respeita à redefinição das funções do Estado.

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Eurico Brilhante Dias dava assim a réplica ao vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, que acusou o PS de “aparentar ter pressa em ter eleições” e desafiou os socialistas a assumirem as suas opções no que respeita à redefinição das funções do Estado.

“O PS não tem tido nunca pressa de ir a eleições. Quem parece que tem pressa de ir a eleições nalgumas circunstâncias parecem ser muitos militantes do PSD e do CDS”, disse o dirigente socialista, salientando que o PS tem sido “um referencial de estabilidade” nos últimos 12 meses e que “quem tem dado mostras de ansiedade e de desorientação têm sido o PSD e o CDS”.

O secretário nacional do PS considerou, por outro lado, que “ninguém começa a fazer uma reforma cortando nos benefícios dos portugueses”. Reafirmou que “o PS está sempre disponível para participar numa verdadeira reforma do Estado”, mas não para fazer um corte de 4 mil milhões de euros, que oculta “um erro de política do Governo e de execução orçamental”.

Eurico Brilhante Dias reforçou que o PS “não concorda” com o caminho de austeridade que tem sido seguido, temendo que se sigam mais cortes. “É preciso parar a espiral recessiva e o que o Governo nos propõe é dar mais um empurrãozinho numa espiral recessiva que já está em andamento”, declarou.