ONU preocupada com violência em Alepo

Três dos iranianos raptados mortos em ataque

O chefe da missão da ONU na Síria mostrou-se ontem preocupado com a escalada da violência no país, especialmente em Alepo, onde há dias se anuncia a batalha decisiva entre os rebeldes e as forças de Bashar al-Assad. Entretanto, continuam os combates diários. O tenente-general Babacar Gaye sublinhou que "os civis não devem ser expostos a bombardeamentos nem ao uso de armas pesadas" e pediu "respeito pela lei humanitária internacional".

Na província de Damasco, três dos 48 peregrinos iranianos raptados por uma brigada que afirma pertencer ao Exército Livre, mas que a oposição diz ser um grupo extremista, morreram ontem num dos ataques aéreos do Exército de Assad na região. Os rebeldes suspeitam que sejam combatentes enviados por Teerão para ajudar o regime e avisaram que todos morrerão se os ataques não pararem.

Na capital, houve um atentado às instalações da radiotelevisão estatal, mas apenas algumas pessoas ficaram feridas e a emissão nem foi interrompida.

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