No lodo da sensualidade

Um clássico da literatura europeia do século XX, cujo título enganador esconde mais do que desvenda.

Foto

Quis o destino (por via de um qualquer amigo endinheirado) que, semanas antes de Hitler invadir a Polónia, o escritor Witold Gombrowicz (1904-1969) - que havia meses tinha publicado o romance que viria a ser considerado a sua obra-prima, Ferdydurke (Editora 7 Nós, 2011) - tivesse sido convidado a participar na viagem inaugural de uma nova linha marítima transatlântica. O paquete tinha como destino Buenos Aires, onde o escritor se demoraria cerca de três semanas. Gombrowicz aceitou o amável convite. Entretanto, Hitler invadiu a Polónia, e Gombrowicz deixou-se ficar por terras argentinas durante mais 24 anos, onde escreveu teatro e romances, sempre em polaco.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quis o destino (por via de um qualquer amigo endinheirado) que, semanas antes de Hitler invadir a Polónia, o escritor Witold Gombrowicz (1904-1969) - que havia meses tinha publicado o romance que viria a ser considerado a sua obra-prima, Ferdydurke (Editora 7 Nós, 2011) - tivesse sido convidado a participar na viagem inaugural de uma nova linha marítima transatlântica. O paquete tinha como destino Buenos Aires, onde o escritor se demoraria cerca de três semanas. Gombrowicz aceitou o amável convite. Entretanto, Hitler invadiu a Polónia, e Gombrowicz deixou-se ficar por terras argentinas durante mais 24 anos, onde escreveu teatro e romances, sempre em polaco.