António Borges chamado ao Parlamento por causa da OPA à Cimpor

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António Borges vai ser ouvido a pedido do PS Foto: David Clifford/Arquivo

O requerimento foi aprovado por unanimidade, sem estarem presentes na reunião da comissão parlamentar na altura da votação o Bloco de Esquerda (BE) e o partido ecologista “Os Verdes”.

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O requerimento foi aprovado por unanimidade, sem estarem presentes na reunião da comissão parlamentar na altura da votação o Bloco de Esquerda (BE) e o partido ecologista “Os Verdes”.

Durante a apresentação do requerimento, o deputado do PS Basílio Horta afirmou que a ida de António Borges ao Parlamento “pode ser muito útil”, na medida em que será possível esclarecer qual foi a sua intervenção na Oferta Pública de Aquisição (OPA) anunciada pela Camargo Corrêa e quais foram os critérios que usou.

A OPA lançada pela InterCement, detida pela Camargo Corrêa, sobre a Cimpor, a 30 de Março, motivou um conjunto de audições na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.

Hoje, foi ouvida a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, que, em resposta aos deputados, disse que António Borges, na sua qualidade de consultor, emite pareceres, mas que a decisão final cabe ao Governo.

Antes, tinham sido ouvidos os presidentes dos conselhos de administração da Cimpor e da Caixa Geral de Depósitos e já foi aprovado um requerimento do PS para ouvir o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Hoje, o PCP apresentou um requerimento para ouvir a comissão de trabalhadores e as estruturas sindicais que representam os funcionários da Cimpor.

Este requerimento será discutido e votado na próxima reunião da comissão parlamentar de Economia.

Durante a reunião de hoje da comissão parlamentar foi rejeitado, com o voto contra dos partidos da maioria parlamentar, um requerimento do PCP para ouvir o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre introdução de portagens na Via do Infante.