Em exposição

Artur Loureiro, o australiano

O MNSR concentra vários espólios, da antiga Academia Portuense de Belas-Artes ao embrião do Museu da Cidade que nunca passou do papel, passando por algumas ordens religiosas e por elementos decorativos que testemunham o período durante o qual o Palácio dos Carrancas cumpriu funções de residência real. Traça, assim, um panorama da pintura e escultura portuguesa do século XIX e da primeira metade do século XX, com obras de artistas como José Malhoa, Columbano, Henrique Pousão, Aurélia de Sousa, António Carneiro, Dórdio Gomes, Fernando Lanhas, Júlio Resende e Augusto Gomes. A sala de exposições temporárias do museu está, até 24 de Abril, ocupada por uma exposição dedicada a Artur Loureiro - um pintor nascido no Porto, em 1853, e que aqui viveu grande parte da vida. Em 1881, casou com uma pintora australiana, passando a residir nos antípodas durante duas décadas, antes de regressar ao Porto, onde criou uma escola de pintura no Palácio de Cristal. "Na Austrália, é considerado um grande pintor, mas em Portugal é pouco conhecido", reconhece Maria João Vasconcelos.

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