BE na mira de Sócrates no último dia de campanha

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"Isto ainda não acabou”, porque “as sondagens não ganham eleições”, reafirmou Sócrates Carlos Lopes (arquivo)

A seta atinge em cheio aquele que é, neste momento, o principal adversário do PS para evitar a dispersão de votos à esquerda. “Há para aí muitos a falar em voto útil”, lembrou Sócrates, referindo-se ao discurso de quase todos os outros partidos, incluindo o seu. “Mas o voto só é útil quando constrói alguma coisa, e não quando destrói, quando serve para unir e não para desunir, e quando faz parte da solução dos problemas e não é ele próprio um problema”, sublinhou.

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A seta atinge em cheio aquele que é, neste momento, o principal adversário do PS para evitar a dispersão de votos à esquerda. “Há para aí muitos a falar em voto útil”, lembrou Sócrates, referindo-se ao discurso de quase todos os outros partidos, incluindo o seu. “Mas o voto só é útil quando constrói alguma coisa, e não quando destrói, quando serve para unir e não para desunir, e quando faz parte da solução dos problemas e não é ele próprio um problema”, sublinhou.

Tal como na véspera, a preocupação do secretário-geral do PS é que, face às sondagens que lhe dão uma vantagem confortável na casa dos oito por cento, muitos eleitores votem ao lado para evitar dar a maioria absoluta aos socialistas. Por isso volta a baixar as expectativas e repete: “Isto ainda não acabou”, porque “as sondagens não ganham eleições”.

Pedindo uma vez mais o “empenhamento e mobilização até ao fim”, José Sócrates defendeu que “Portugal precisa de uma governação responsável, competente e com confiança no futuro” e que essa “é a marca do PS”. Ao contrário, notou, da atitude de “descrença e pessimismo” que sempre colou ao PSD.

A propósito da “marca PS”, mostrou uma “cartinha” que acabou de receber do Conselho da Europa onde se dá conta da atribuição do Prémio da Igualdade entre Mulheres e Homens ao Partido Socialista português, pelas políticas desenvolvidas nesse sentido. “Não é todos os dias que se recebe um prémio do Conselho da Europa”, afirmou Sócrates. Para sublinhar que é por isso que se sente “à altura da história do PS”.

No almoço, que como é hábito começou com mais de uma hora de atraso, estava o fundador do partido, Mário Soares, o presidente Almeida Santos e toda a ‘entourage’ socialista da capital. Mas também muitos independentes que integram a comissão de honra da candidatura, como Carlos Monjardino, Luís Filipe Vieira, Inês de Medeiros, Luís Represas, Maria João Rodrigues e Carolina Patrocínio.

Presentes estiveram também alguns ministros e ex-ministros como Manuel Pinho, Correia de Campos, António Costa, Maria de Lurdes Rodrigues, Jaime Silva, Mário Lino, Pinto Ribeiro, Alberto Costa e Rui Pereira.