TVI O grupo das reuniões das segundas-feiras, agora sem Moniz

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Moniz deixou na TVI uma equipa criada à sua medida Rui GaudÊncio

O grande desafio que a TVI tem pela frente é provar que consegue manter-se na liderança sem José Eduardo Moniz.
Este é o quem é quem da equipa que agora vai chefiar a televisão mais vista de Portugal. Por Joana Amaral Cardoso e Ana Machado

a A TVI não se fazia apenas de José Eduardo Moniz, apesar de este funcionar como uma figura tutelar a todos os níveis na estação mais vista de Portugal. Com 11 anos numa casa que resgatou do prejuízo e com uma vitória duradoura nas audiências - "líder de audiências desde 2005 e, sem interrupção, desde 2006, é igualmente campeã de facturação e caso raro em rentabilidade", escrevia Moniz em comunicado enviado aos trabalhadores da estação há uma semana -, Moniz tinha uma equipa coesa em que se apoiava. Um núcleo duro, um grupo, que se encontrava às segundas-feiras nas reuniões de grelha. Fora dessas tertúlias oficiais, André Cerqueira, da Plural, e Bernardo Bairrão, administrador delegado da Media Capital, da Plural e da TVI que acumula agora as funções de direcção-geral da TVI, são também duas figura-chave para a estação de Queluz. Se saiu descansado do canal é porque "deixou uma equipa formada". "Não se limitou a dar canas aos colaboradores, ensinou-os a pescar. Quando contactamos com eles, temos a sensação de que estamos a contactar com ele. O estilo é o mesmo, o valor da palavra dada também", diz Herman José, que desde que chegou ao canal em Julho observou atentamente o star system da TVI e a sua gestão de bastidores. Agora a TVI vai mostrar se resiste à batalha pelo segundo lugar entre SIC e RTP1 e à escalada estival que a SIC conseguiu com programas como Salve-se Quem Puder e TGV. As reuniões de segunda-feira continuam.
Gabriela Sobral
Há uma semana, na definitiva saída da TVI, José Eduardo Moniz abraçava uma mulher à porta da estação. A mulher na fotografia publicada na imprensa era Gabriela Sobral, "uma das almas da TVI", descreve Herman José, que começou em Julho a sua colaboração estival com o canal. Sobral está muito ligada à ficção do canal e "o pessoal das novelas e dos Morangos são os meninos dela", conta Herman José. Na TVI, reconhecem-lhe a presença constante e a proximidade de apresentadores e actores. No dia 4 de Setembro de 2000, o Big Brother estreava-se em Portugal e a televisão portuguesa em geral e a TVI em particular nunca mais foram as mesmas. Passado algum tempo, Herman José começava a receber os ex-BB no seu Herman SIC, em amigável despique com Gabriela Sobral, actual subdirectora de produção nacional do canal de Queluz, a quem conseguia "roubar" para o horário nobre da concorrência os protagonistas do primeiro reality show português. A produtora, cuja primeira incursão na produção foi na RTP, no programa Rua Sésamo, trabalhou primeiro na Latina Europa e passou pela Freemantle, mas foi na MMM, a produtora de José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes, que começou a trabalhar com o ex-director-geral da estação de Queluz. Tinha 29 anos: "Tudo o que sei de televisão foi ele que me ensinou", diz ao P2. Com o fim da MMM, ainda voltou à RTP para em 1999 ser chamada à TVI, então "uma empresa moribunda". Ali começou a trabalhar como produtora principal, chefiou o departamento de produção nacional e em 2000 apareceria o Big Brother, "o grande kick-off da TVI em paralelo com a ficção nacional", recorda Gabriela Sobral ao P2. "Criámos uma indústria, demos trabalho a uma série de gente e criámos uma nova forma de olhar para a televisão." Agora, com a saída do amigo, na ausência do seu "excelente faro", da sua cultura de "humildade e perseverança", sente o peso da sucessão. "A nossa responsabilidade, de qualquer um de nós que era mais directamente parte da equipa dele, é maior. É como o fim de um curso superior - agora vamos praticar." Para quem trabalha na TVI, Sobral tem agora poder reforçado e representa "a cultura do José Eduardo Moniz, o que ficou de mais próximo" do director dos últimos 11 anos.

Júlia PinheiroA apresentadora dá actualmente a cara pelo programa em nome próprio As Tardes da Júlia. Mas foi o rosto de vários reality shows do canal, da Quinta das Celebridades à 1ª Companhia, passando pelo programa de cirurgia estética Doutor Preciso de Ajuda e pelo recente Uma Canção para Ti. Hoje é também subdirectora de Novos Formatos na TVI, tendo já ocupado outros cargos de direcção no canal, como a subdirecção de programas. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa, autora de um livro, professora universitária, passou pela RDP, pela Renascença e já esteve em todos os canais. Estreou-se na RTP, foi uma das caras essenciais da SIC (Praça Pública, Noite da Má Língua) até 2002, ano em que passou novamente pelo canal do Estado para rumar, no fim do Verão, à TVI. Tem mais visibilidade como apresentadora, mas, na TVI, era sempre consultada para as grandes decisões e participava nas reuniões de grelha das segundas-feiras. Júlia Pinheiro teve nas últimas temporadas a tarefa de conquistar um dos poucos horários em que a TVI não era líder: as tardes. As Tardes da Júlia tornaram-se um ponto forte do horário diurno do canal e hoje Júlia Pinheiro, que diz ter aprendido com José Eduardo Moniz a "teimosia, máxima eficácia e nunca ser previsível", "está no auge das suas capacidades pessoais e humanas", comenta Herman José, que com ela participou em Uma Canção para Ti. Júlia Pinheiro conta ao P2 que a saída de Moniz a deixou com a sensação de que toda a equipa está empenhada em "dar continuidade ao projecto que ele deixou". O futuro sem Moniz começou quinta-feira e a linha estratégica do canal mantém-se, aliada à capacidade de reagir à actualidade, frisa a apresentadora e subdirectora, exemplificando com a cobertura em directo do funeral de Raul Solnado.

João Maia Abreu
Começou como estagiário, em 1999, e chegou a director de informação. João Maia Abreu, licenciado em Direito mas entregue ao jornalismo desde cedo, começou na SIC, onde apresentou o programa Templo dos Jogos ao lado de Rita Pires, actualmente apresentadora do programa Hollywood Boulevard no canal de cabo AXN. Foi na TVI que Manuela Moura Guedes reparou nas suas capacidades de pivot numa altura em que a informação da TVI se estava a transformar. Gradualmente, começou-se a esperar pelos jornalistas do quarto canal para começar as conferências de imprensa, lembra Maia Abreu. Diz que gosta de fazer tudo em televisão e o percurso versátil que acabou por ir traçando prova que isso é verdade. Foi pivot, correspondente em Bruxelas, repórter no conflito do Líbano, no Mundial de Futebol da Alemanha, na morte do Papa João Paulo II. Até que regressou à base para um desafio maior: ser director de informação, cargo que ocupa desde 2007 e que acumula com a direcção de informação da TVI 24, canal inaugurado a 26 de Fevereiro de 2009, e que representa a tão almejada lança que José Eduardo Moniz queria deixar no território do cabo. Tem dificuldade em enumerar que características pessoais e profissionais suas fizeram com que José Eduardo Moniz o acolhesse como um dos homens de confiança da equipa. Mas não tem dúvidas em frisar que o que aprendeu com Moniz e também com Mário Moura, o director adjunto de informação, são ensinamentos que vão acompanhá-lo toda a vida. No final faz questão de sublinhar algo que não quer que suscite dúvidas: José Eduardo Moniz pediu e assim se fará: "A linha editorial da TVI não é para mudar."

Luís Cunha VelhoAntes de assumir a coordenação interina de Programas após a saída de Moniz, era director de Produção, Antena e Meios de Produção. Mas antes de Moniz já havia Cunha Velho. "É um pilar, uma peça fundamental para a estação", comenta Maria Eduarda Colares, que trabalhou no departamento de marketing e autopromoção da TVI em meados da década de 1990. Luís Cunha Velho "era a pessoa que assegurava a emissão, estava lá sempre, dia e noite", diz Eduarda Colares. Na TVI, à qual chegou em 1992 depois de ter estado 12 anos na RTP, é unanimemente descrito como uma pessoa muito reservada, pessoal e profissionalmente. "Um braço direito" de Moniz que tratava dos pormenores menos visíveis e que escolherá trabalhar com discrição, porque, tal como Moniz, acreditará que assim o espaço de erro é menor, diz fonte da TVI ao P2. Maria Eduarda Colares, publicitária já reformada, elogia as qualidades humanas e profissionais do actual coordenador interino de programas, recordando que ele lidou durante anos com "a falta de recursos" do canal. "Uma pessoa muito preciosa, controlada e que conhece muito bem as pessoas" do canal, começou a trabalhar com Moniz assim que ele chegou à TVI e a beber dele "uma inspiração constante". Para Cunha Velho, que respondeu às questões do P2 por e-mail, Moniz ficará sempre como "o homem que uniu toda a TVI numa caminhada para o sucesso, não esmorecendo perante nada. Um verdadeiro líder". Agora está no topo da hierarquia de um canal que conhece bem. "É um dos profissionais mais respeitados da empresa", comenta Maria Ana Borges de Sousa.

Margarida Vitória Pereira

A TVI é sobretudo reconhecida pelo seu trabalho na ficção em português, pelo entretenimento e concursos nacionais. Mas uma das mulheres que ladeava Moniz e que lhe era muito próxima era Margarida Victória Pereira, subdirectora de Programação Internacional. Era com ela que o director-geral ia a Cannes, a Las Vegas, onde os mercados internacionais de televisão os levassem. Fundadora da TVI com Luís Cunha Velho, Paulo Soares ou o recém-reformado António Monteiro Coelho (o ex-comandante da Marinha que lidava mais directamente com os jornalistas), era a Margarida Vitória Pereira que "Moniz recorria para a ouvir em todos os foros", comenta Gabriela Sobral. Uma das presenças das reuniões das segundas-feiras, tinha passado pelo gabinete de comunicação da Secretaria de Estado da Cultura. Chegada à TVI quando o canal era ainda a Quatro de inspiração católica, são recordadas histórias dos anos de crise profunda do canal à beira da falência, em que Cunha Velho, Paulo Soares e Margarida Vitória Pereira formaram uma comissão para gerir a estação na ausência de um director de programas (seis meses). Gizaram uma grelha com os poucos recursos (e programas) que tinham e bateram-se por um canal que viria a subir nas audiências já no novo milénio. Perante os bons resultados dos últimos anos, a subdirectora de Programação Internacional, responsável pela compra de direitos de séries ou filmes, por exemplo, aprendeu com Moniz a importância de antecipar tendências. "Temos que estar atentos às mudanças, às tendências e principalmente aos nossos destinatários - o público", diz ao P2 por e-mail. E que "não há impossíveis". Nos encontros sobre a grelha, nas sempiternas segundas-feiras, Moniz tinha "sempre uma palavra a dizer porque uma grelha é um conjunto de vários conteúdos que devem obedecer a uma lógica". "[Mas no sector das compras] sempre nos deu uma grande liberdade de acção, confiando nas nossas escolhas."

Paulo Soares"Uma máquina", diz quem com ele já trabalhou dentro do grupo. Afável, não pára de pensar na TVI e de estar atento ao rumo do canal mesmo em férias. "As audiências estão lá todo o ano. Não quer dizer que de vez em quando não consiga desligar", confessa o director de Conteúdos de Programação e Audimetria... de férias. Fundador do canal - é, a par com Luís Cunha Velho, o único representante do núcleo duro que entrou na TVI em Fevereiro de 1992 -, Paulo Soares trabalhou na área de estudos de mercado antes de entrar na estação. É ele que dá indicações sobre onde inserir que produtos na grelha e, estudando a sua evolução, se devem ou não ser mudados "para melhorar a oferta ou anular o efeito de algum produto da concorrência". Pode-se dizer que a sequência ininterrupta de telenovelas a seguir ao Jornal Nacional tem também a mão de Paulo Soares. E o canal deve-lhe em parte o facto de isso dar a liderança à TVI em horário nobre. Lembra que, quando José Eduardo Moniz entrou na TVI , em 1998, inaugurou-se um novo ciclo. "A situação era muito complicada. As propostas iniciais para o canal não tiveram efeito. Ele é responsável por uma estação mais portuguesa", diz sobre Moniz, frisando que não quer com a expressão "mais portuguesa" fugir a outra expressão, a de "popular". Inaugurou-se uma vertente comercial muito acentuada. Ainda não conhecia Moniz e confessa que as primeiras impressões do ex-director já são tão remotas e estão tão contaminadas pelo que foram estes últimos 11 anos que só consegue expressar o que é hoje a sua imagem de José Eduardo Moniz: "É um profissional extraordinário. Transmite muita energia a todas as pessoas e tem um grande sentido de ponderação." Sobre o futuro apenas diz: "Já passámos fases muito complicadas." E acredita que a equipa não vai parar: "Tenho a certeza que as reuniões de segunda-feira vão continuar."

Maria Ana Borges de Sousa

Responsável pelo Marketing e Relações Exteriores da TVI, além dos Novos Negócios e do Apoio à Gestão da Direcção-Geral da TVI, Maria Ana Borges de Sousa é tida no meio como uma figura incansável. Também no grupo das segundas-feiras, está na TVI desde o início de 2001 depois de se ter formado em Gestão na Universidade Católica e de ter passado pela Procter&Gamble Portugal e de ter sido gestora de produto da LactoIbérica. Dando o salto para a televisão, entrou no canal como directora de Marketing e Relações Exteriores. "As nossas responsabilidades aumentam sempre que aquela pessoa que nos ensina, nos acompanha, nos critica ou nos ajuda a crescer (um professor, um pai, ou um mestre) nos deixa ou nos diz que estamos prontos para caminhar sozinhos...", diz ao P2, comentando a ausência da chefia omnipresente nos últimos 11 anos. Confirma que "naturalmente a palavra final foi nos últimos anos" de Moniz, mas ressalva que o ex-director-geral "sempre promoveu bastante o trabalho em equipa e a discussão quer do lado emocional, quer racional das opções a tomar". Em conversa com o P2, frisou que o canal está a funcionar como sempre, mas sem esquecer as lições do mestre: "perseverança", "luta apaixonada [por] convicções" e "tomada de decisão firme".

Filipe TerrutaEntrou na TVI apenas com apenas 17 anos, em 1994. Respondeu a um casting para editor de promoções e ficou a part time, enquanto aproveitava para participar dos trabalhos de equipa em séries como Diário de Maria ou Riscos e realizar alguns telediscos e promoções, como o famoso filme de Marisa Cruz a saltar à corda no lançamento da revista masculina Maxmen. Dessa altura guarda o gosto pela realização. Em 1998, com a chegada de José Eduardo Moniz à TVI, entra nos quadros da estação. Figura frequente das revistas cor-de-rosa, Filipe Terruta, 32 anos, o elemento mais novo da equipa próxima de Moniz, desperta sempre os mesmos comentários entre quem com ele trabalhou: "um prodígio", "muito dotado", mas também com "um feitio difícil". Pessoalmente assume-se como "um eterno insatisfeito". O subdirector de tratamento de antena, grafismo, produção e coordenação musical, que é visto como um "delfim de José Eduardo Moniz", é um dos pilares da imagem da estação e também um dos criadores da imagem dos grupos musicais que têm nascido a partir das séries juvenis da TVI, como os 4Taste ou Just Girls - cujos discos são campeões de top de vendas. Dos 11 anos de trabalho com José Eduardo Moniz diz que aprendeu lições basilares: "Nada é impossível de concretizar, desde que se puxe pela cabeça. Ele sabia sempre como queria as coisas e isso na TVI fez toda a diferença. Ter um líder que sabe o que quer e assume o risco das suas decisões."

Bernardo BairrãoO nome de Bernardo Bairrão sobressaiu quando, no dia em José Eduardo Moniz saiu da TVI, a estação anunciou em comunicado que este era o nome do homem que ocuparia a cadeira do timoneiro. O perfil discreto deste gestor chamou então a atenção. Formado em Gestão pela Universidade Católica, o actual director-geral da TVI passou pelo Banco Internacional de Crédito e pelo Banco Espírito Santo de Investimento até chegar à TVI, em 1994, através da área financeira. É com a entrada de José Eduardo Moniz que Bernardo Bairrão passa a director coordenador da TVI, em 1998, acompanhando mais de perto as decisões de fundo do canal no início do ciclo que durou 11 anos. Em 2001 passa a administrador da Media Capital, representando ainda hoje o legado daqueles que eram os homens mais próximos do antigo patrão da Media Capital Miguel Pais do Amaral. Bernardo Bairrão destaca-se, quando, em 2006, a Prisa lança a OPA sobre a Media Capital e o grupo espanhol passa a controlar a estação. Logo em 2006 assume funções de administrador da Plural, a antiga NBP Produções, o braço armado do grupo para a ficção nacional. O seu mandato actual expira a 31 de Dezembro de 2011, pode ler-se no perfil de Bernardo Bairrão no site da Media Capital. É visto no grupo como alguém que teve uma ascensão meteórica e muito bem alicerçada, mas não deixa de ser uma figura de transição, que ocupará o lugar de Moniz até que a TVI encontre um novo director-geral.

André Cerqueira
Depois de 15 anos na TV Globo, André Cerqueira chegou a Portugal e fundou a sua produtora Plano 6, de cuja gestão se desvinculou em Junho deste ano, quando assumiu a coordenação geral da Plural - o braço de produção de ficção nacional da TVI. A trabalhar há quatro anos na Plural e há três anos a lidar directamente com José Eduardo Moniz, ainda como coordenador do projecto Ninguém como Tu (novela de 2005), Cerqueira tornou-se conhecido como realizador das novelas Ilha dos Amores ou Tempo de Viver, e da série Equador. Com José Eduardo Moniz aprendeu algo que o "grupo das segundas-feiras" repete: lá porque se é vencedor, isso não significa que se possa descansar à sombra desse sucesso. "A partir do momento em que a TVI assumiu a liderança, ele avisou-nos que cada dia temos de trabalhar mais para manter essa posição, sempre a tentar inovar." A essa lição somou-se outra: "respeito absoluto pelo público".
Matilde Alçada, actriz da série Morangos com Açúcar, explicou ao P2 que, apesar de a série ter uma equipa própria de coordenação, tanto os responsáveis da TVI quanto os da Plural eram presença constante nas gravações. "Quando se chega aos Morangos pode ser muito intimidador, porque há uma equipa grande de responsáveis que acompanham toda a produção", indica a actriz, chegada há um ano à série juvenil. Mas "nunca ninguém é inacessível". Via André Cerqueira pelo menos uma vez por semana na Plural e elogia o acompanhamento regular que fazia dos actores da série. Agora, na ausência de Moniz, André Cerqueira não sente que tenha mais responsabilidades. "A responsabilidade não é só minha - passa a ser de todos nós. De todos os responsáveis da TVI, de todos os actores, técnicos, maquilhadores, todos os que têm hoje trabalho graças ao trabalho na ficção nacional desenvolvido pelo Moniz."

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