Obama defende um Estado palestiniano e o fim da expansão dos colonatos
As duas partes, afirmou Obama na Casa Branca, têm “obrigações face ao roteiro” – o plano internacional de 2003 para a resolução do conflito israelo-palestiniano. Nestas inclui-se “parar com a colonização”. Durante a discussão com o novo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a semana passada, “fui muito claro quanto à necessidade de travar a colonização”, esclareceu ainda Obama.
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As duas partes, afirmou Obama na Casa Branca, têm “obrigações face ao roteiro” – o plano internacional de 2003 para a resolução do conflito israelo-palestiniano. Nestas inclui-se “parar com a colonização”. Durante a discussão com o novo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a semana passada, “fui muito claro quanto à necessidade de travar a colonização”, esclareceu ainda Obama.
Os palestinianos devem por seu turno fazer progressos na melhoria das suas forças de segurança e na redução do “incitamento” anti-Israel, defendeu. “Sou um grande crente da solução de dois estados”, disse ainda Obama, afirmando-se “confiante” na possibilidade de progressos em direcção à paz entre israelitas e palestinianos.
Nas curtas declarações à imprensa que tiveram lugar depois do encontro de Washington, Mahmoud Abbas sublinhou, por seu turno, a urgência de tais progressos, declarando que “o tempo [é] um factor essencial” no processo.
O apelo ao fim da colonização na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental já tinha sido feito na véspera pela secretária de Estado, Hillary Clinton: “Nenhuns colonatos, nenhumas excepções de crescimento natural”.
E já hoje, antes do encontro entre Abbas e Obama, Israel reagira pela voz do porta-voz do Governo, que explicou que o futuro dos colonatos só será decidido através das negociações com os palestinianos. “Entretanto, temos de permitir que a vida continue normalmente nestas comunidades”, disse Mark Regev. O que isso significa é que mesmo que não sejam construídos novos colonatos, a expansão dos já existentes poderá prosseguir.