São bonitas, estão na moda, têm personalidade e vêm a Portugal provar que a luta contra o mal não é uma fórmula esgotada no que respeita a desenhos animados. Bloom, Stella, Musa, Tecna, Layla e Flora são as fadas que formam o Club Winx e chegam hoje ao Coliseu do Porto em versão espectáculo musical. Para um total de 12 espectáculos (Porto, Figueira da Foz, Lisboa e Portimão) já foram vendidos 25 mil bilhetes. "Este é um fenómeno que não víamos desde 2005, com o Noddy", explicou António Nobre, director-geral da Lemon, a empresa responsável pela produção portuguesa do musical, que esteve quinta-feira na FNAC do Colombo, em Lisboa, para apresentar as Winx de carne e osso. Criado pelo italiano Iginio Straffi em 2004, a série de animação Club Winx estreou-se no mesmo ano em Portugal e conta como Bloom, uma rapariga que vive na Terra, descobre que tem poderes especiais e decide ir estudar para a escola das fadas, num lugar chamado Magix, onde conhece outras fadas e, juntas, formam o Club Winx. É actualmente a série mais vista do Canal Panda.
O truque? Ao mundo das fadas e à preocupação pelo bem adicionou-se o ingrediente principal: seis raparigas bonitas, com características diferentes, e com um gosto especial por mudar de roupa. "Cada fada representa um estereótipo de beleza", revela Maria Morais Leitão, a representante da marca Winx em Portugal, "e vencem sempre porque são generosas, amigas, bonitas e se vestem bem". As crianças confirmam. "Têm uns fatos muito bonitos quando lutam", diz Laura Jorge, de quatro anos. De facto, a roupa das fadas não é um pormenor deixado ao acaso. As Winx estreiam roupa nova em todos os episódios e isto é algo que nunca vimos antes. Quantas vezes tirou a Heidi o vestido vermelho? No armário do Inspector Gadget só havia gabardines cinzentas e não nos lembramos do Bart Simpson sem a t-shirt cor de laranja. É por isso que "as roupas giras" são um dos motivos mais citados pelas crianças para justificar a preferência pela série. "A Bloom é a minha preferida porque as roupas dela são claras e giras", descreve Carolina Silva, de seis anos. "E porque tem o poder do fogo, também", acrescenta. É que não é só na beleza que reside o fascínio das crianças por estas fadas.
"A série foi pensada para dar às raparigas na faixa etária entre os cinco e os 12 anos o que elas querem ver", diz Maria Leitão. Com apenas quatro anos, Alice imita as poses da fada Stella. Mariana Folgado, de oito anos, vai mais longe: "Eu também queria ser uma fada!", confessa entusiasmada. O Club Winx soube adaptar-se às mudanças a que o mundo tem assistido, e tem dado destaque a temas como a tecnologia e a preservação do ambiente. Joana Brás tem sete anos e elege Flora a fada preferida, "por causa da defesa dos valores e da natureza", explica a mãe.
O Winx Club On Tour, visto por 250 mil espectadores em Itália, chega agora a Portugal, o país escolhido para iniciar uma digressão europeia. Os bilhetes variam entre os 15 e os 40 euros, e há a possibilidade de adquirir bilhetes familiares que podem chegar aos 105 euros para quatro pessoas. Patrícia Fernandes
Depois das imagens das agressões de Chris Brown a Rihanna terem corrido mundo, o casal reconciliou-se e agora os dois terão oficializado a união e casado às escondidas, disse a revista musical norte-americana Music News. Rihanna perdoou tudo, disse a revista, e diz que não pode viver sem ele. Quem não perdoa é a justiça, que o acusou, em tribunal, de agressão qualificada. A sentença será proferida a 6 de Abril. Em tribunal, Brown não confirmou nem desmentiu as agressões. Apenas abriu a boca para dizer o seu nome completo.
Nem o afastamento de Hollywood, que já aconteceu há cinco anos, nem uma embolia, que lhe afectou a fala, impediram o regresso de Kirk Douglas, já com 92 anos, aos palcos. O actor, patriarca do clã Douglas, pai de Michael Douglas, vai regressar, desta vez ao teatro, com um monólogo onde conta a sua vida. Antes Que me Esqueça, chama-se a peça, dura 90 minutos e o argumento foi escrito pelo próprio Kirk. "Estou a fazer algo pelos outros e por mim", disse o actor sobre esta representação.
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Depois de ter cancelado a digressão por 80 cidades dos EUA onde, desde Setembro passado, tem exibido o seu espectáculo de stand-up comedy, por se ter sentido mal em palco, o actor Robin Williams vai ser operado ao coração. A sua porta-voz não especificou nem quando nem onde a cirurgia terá lugar, mas adiantou que se trata de um problema na artéria aorta. Williams recebeu tratamento contra a dependência de álcool em 2006.
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