Bragança pode receber o primeiro museu nacional da Língua Portuguesa

a O primeiro museu português da Língua Portuguesa poderá surgir em Bragança, segundo um repto lançado ontem no encerramento do Colóquio anual da Lusofonia que recolheu já apoios individuais e institucionais ligados à temática. A ideia partiu do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que recebeu de imediato a disponibilidade do vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa para ajudar a instalar este espaço, que seria único em Portugal.O autarca de Bragança quer aproveitar o balanço dos colóquios anuais da Lusofonia, que há sete anos reúnem na cidade transmontana representantes dos vários países lusófonos, para desenvolver o primeiro museu nacional da Língua Portuguesa. Jorge Nunes gostaria de ter em Bragança um espaço idêntico ao que já existe em São Paulo, no Brasil, com a história e evolução da língua falada por 320 milhões de pessoas pelo mundo.
O vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, manifestou a disponibilidade deste organismo para ajudar a instalar em Bragança o Museu da Língua Portuguesa, embora ressalvando a necessidade de contactos entre as partes para formalizar esta parceria. Artur Anselmo lembrou que a Academia portuguesa tem "um espólio muito importante relacionado com a defesa da Língua Portuguesa, desde os fins do século XVIII até hoje", que poderia disponibilizar para o novo museu. Para o académico, "Bragança é o lugar ideal para a instalação deste espaço porque está na confluência de dois mundos fundamentais da Língua Portuguesa, Portugal e a Galiza".

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